O desafio dos nossos dias...

31
Dez 09

 

 

Último dia do ano...

Fomos à missa!

e,

partimos o ano juntos.

 

Num ambiente simples,

calmo e familiar,

partimos o ano, juntos

com todos a partilhar.

 

Em pouco seguirão mais longe,

vão, tem de caminhar.

São os compromissos da vida,

que tem que continuar.

 

Mas...

fica sempre alegria,

quando tudo corre bem.

Convive-se e neste dia,

parte-se o bolo,

há champanhe,

e há o fogo para ver

da varanda.

E a correr,

vão as crianças também.

 

E...

eis que ainda na gruta

do presépio pequenino,

dorme calorosamente

uma criança, um Menino.

 

Pois, que o Presépio,

altar e árvore de natal,

são desmanchados.

sabeis,

o momento escolhido,

é depois do dia de Reis.

 

E já terminou o dia do Ano Velho.

Novo dia, Novo Ano aí vem.

Novo Ano a começar.

A hora vai avançada,

temos de descançar.

E...

em oração fervorosa,

nossas mentes a rezar,

que o Senhor nos mantenha

juntos até o ano acabar.

 

peregrina 2009.12.31

publicado por emcontratempo às 14:55
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CADA COR SEU LINK ... O RESTO MANTÉM-SE IGUAL HÁ QUASE 150 ANOS
 

O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não existe nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo! Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida, das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A ruína económica cresce, cresce, cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. A renda diminui. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
Eça de Queiroz

 
Junho de 1871
in simecqcultura.blogspot.com
publicado por emcontratempo às 14:55

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