O desafio dos nossos dias...

11
Jan 18

"A todos os que sofrem e estão sós, dai sempre um sorriso de alegria.

Não lhes proporciones apenas os vossos cuidados, mas também o vosso coração."

Madre teresa de Calcutá

publicado por emcontratempo às 16:54

24
Mar 15

 

Mantenha seus olhos puros para que Jesus possa olhar através deles.

Mantenha sua língua pura para que Jesus possa falar por sua boca.

Mantenha suas mãos puras para que Jesus possa trabalhar com suas mãos.

Mantenha sua mente pura para que Jesus possa pensar seus pensamentos em sua mente.

Mantenha seu coração puro para que Jesus possa amar com seu coração.

 

Peça a Jesus para viver sua própria vida em você porque:

Ele é a Verdade da humildade.

Ele é a Luz da caridade.

Ele é a Vida da santidade.

 

Madre Teresa de Calcutá

publicado por emcontratempo às 10:33

07
Ago 14

 

Encontrei ao acaso, divulgo de propósito

 

"A Tia Preta

 
O blog Cocó na Fralda chamou-me a atenção para a Tia Preta, uma senhora que mora em Chelas, um bairro complicado em Lisboa, e que acolhe e cuida de crianças que dela precisam. Há anos que lutava contra um cancro na mama e agora descobriu que tem um tumor inoperável na cabeça. Com o devido crédito, reproduzo aqui o texto que a autora, Sónia Santos, publicou nas Selecções do Reader's Digest, porque acho que não é demais divulgar o trabalho de alguém que só quer o bem para os "seus" meninos.
"«Tia, vou à cozinha comer cereais, está bem?». Lizete Baessa ainda não tinha acabado de dizer que sim, «claro meu querido», quando outra voz atropelou a primeira: «Tia, ela não me deixa brincar…». A tia não perde tempo e apressa-se a chamar Lara: «Então? Porque é que não brincas com o Polho?». Lara explica que o miúdo, minúsculo e com ar de reguila, quer ficar com os brinquedos todos. Lizete admoesta o pequeno, pede que façam as pazes, «Vá, vão lá brincar juntos, vá», e claro que nisto um outro pedido se sobrepõe: «Tia, desculpe interromper… Vou só ali ao escritório buscar baunilha, está bem?» E ainda a tia preta ensaiava um «claro, meu amor» quando uma nova súplica se escutou: «Tia…»
Lizete Baessa tem 57 anos e no seu bairro, em Chelas, ela é a «tia preta». Todos a conhecem assim, todos são seus sobrinhos. A sua casa, o seu T2, que comprou à Câmara Municipal, não é sua, na verdade. É de todos os que queiram entrar. Mas não é só entrar. Não é só entrada por saída. A sua casa está aberta para tudo o que se queira. As crianças são livres de chegar de manhã, de tarde, de noite. De comer, tomar banho, ver televisão, fazer os trabalhos de casa, passar a noite. As crianças podem ter mãe e pai mas são, todas elas, os seus meninos. «São os meus meninos, sim. A partir do momento em que entram em minha casa, os miúdos são meus. Os filhos são deles, dos pais deles, mas os miúdos são meus.»
A tia preta vive há 15 anos no bairro de Chelas. Uma zona degradada onde os problemas sociais gritam em cada porta, em cada janela, em cada família. Lizete chegou há 15 anos e não tardou a fazer amigos. Um rapaz ajudou-a a montar a mobília, ela em troca oferecia-lhe comida. Daí a conhecer a irmã foi um instante. E a irmã tinha um bebé de um ano, o Pipo, a quem de imediato ganhou afeição. «Dá-me o teu menino», dizia Lizete à mãe, com o sorriso grande que é a sua marca. Certo é que o Pipo começou a frequentar a casa como quem frequenta a creche. Todos os dias. E depois dele, a irmã, Liliana. E por arrasto os outros, do prédio, das casas do lado, das ruas de trás. Pipo tem hoje 15 anos. Continua a entrar na casa da tia preta como quem chega ao seu próprio lar. Ele, a irmã, e todos os miúdos que se sentem ali melhor do que na casa onde vivem os familiares.
E, no entanto, não é bem como quem entra na sua própria casa. Muitos destes miúdos têm tudo para ser problemáticos. Muitos deles nasceram e vivem em famílias disfuncionais. Muitos terão comportamentos agressivos, muitos poderão ser revoltados, muitos serão como um pé-de-vento nas suas casas. Mas nada disso se nota, nada disso se sente na casa da tia preta. Ali há um respeito que é raro. Todos, dos dois aos 17 anos, pedem «por favor», todos dizem «obrigado», «com licença», ninguém levanta a voz. Se a tia preta diz não, é não. Se a tia preta diz sim, é sim. Naquela casa, têm todos uma educação tão esmerada que parecem fazer parte da mais nobre das famílias. O respeito nota-se até no modo como olham Lizete, um misto de ternura, gratidão e deferência.
«Aqui há regras. Eles respeitam-nas e não é preciso muito. Todos sabem o que fazer, todos sabem como funciona a casa, todos ajudam, como numa família. Claro que às vezes me zango. Tenho ali a ‘sete e quinhentos’ para me ajudar, e o banco do mocho. Qual é a casa onde uma mãe não se zanga com os seus meninos?» A «sete e quinhentos» é uma colher de pau que, apesar de nunca ter tido uso, serve de ameaça séria sempre que alguém foge da linha. O «banco do mocho» é uma pedra que existe à porta de casa, para onde vai quem se porta mal e tem de ir pensar na vida.
A partir das cinco da tarde e até à uma da manhã, a casa de Lizete Baessa é uma verdadeira instituição. Os miúdos começam a chegar da escola e vão ficando. Uns lancham, fazem os deveres e vão embora, outros jantam, outros ficam para dormir. Nunca se sabe. Às vezes, também vêm almoçar. «Ligam da escola a dizer que não gostam do almoço. Perguntam se podem vir comer umas salsichas. Claro que podem. Há sempre comida para mais um.» Para tudo isto, Lizete não conta senão consigo. E com a ajuda de quem, de repente, se lembra dela e da sua «obra» e lhe traz arroz, açúcar, massa, salsichas, atum. De resto, é ela quem gere a casa e os seus meninos. Tudo o que ganha vai para esta família alargada. E a vida, ainda por cima, não quis ser meiga para com ela.
Há quatro anos, esta ex-secretária teve de deixar de trabalhar porque teve de ser operada a uns pólipos que lhe apareceram nos intestinos. Ela não sabe se era o corpo a dar o aviso para algo pior. A verdade é que, dois anos depois, estava no duche, a cantar, como sempre, e de repente calou-se. E assim ficou, calada, com três mamas em vez de duas. Lizete soube imediatamente. «Pensei: estou feita. Percebi logo. Fui à médica de família no dia seguinte de manhã. E passado muito pouco tempo estava no IPO [Instituto Português de Oncologia]. Fui muito bem tratada. O meu carcinoma no peito media 7 centímetros. Estive um ano a fazer sessões de quimioterapia, para o reduzir. Depois fui operada, fiz 36 sessões de radioterapia, e agora continuo com a quimio, duas vezes por mês. Vamos ver… Está estável.»
Quando chegou ao IPO só pediu que não lhe escondessem nada: «Disse: senhor doutor, eu vivo sozinha numa casa cheia de crianças. Preciso de saber o que vai ser de mim, para os poder reunir e explicar.» E assim foi. Nesse dia, há dois anos, reuniu os seus meninos. E colheu reacções fabulosas. A reacção que mais a comoveu foi a dos que fugiram: «Houve um grupo que desapareceu. Disseram: ‘A tia vai morrer. Vamos ficar sem a tia’. E não quiseram esperar para ver. Não quiseram assistir a esse abandono. Foi o modo que tiveram de negar mais um sofrimento, mais uma perda nas suas vidas. Fugiram. Negaram-se a serem deixados. Comoveu-me isto. Mas eu cá continuo! E tenciono continuar!»
Continua e garante que são os seus meninos quem lhe dá força. «Acho que se não os tivesse não estaria aqui, cheia de energia, como se isto do cancro não fosse nada comigo. No dia em que vim do hospital, eles encheram-me a casa, como sempre, e não me deixaram ir à cama. Eles não me deixam parar, sabe minha querida? São a minha alegria. São a minha vida.»
Na casa do lado, vive Pedro. O tio Pedro. É ele que a apoia. É ele quem entra, enquanto a conversa decorre (interrompida mil vezes pela palavra «tia» suplicada por uma voz infantil), para levar roupa para secar. Roupa dos meninos, claro, que ali – como em qualquer casa onde vivem crianças – também se trata das roupas. «Dantes, quando eu tinha loiça em vidro, eles às vezes partiam um prato, um copo. E lá iam a correr bater à porta do tio Pedro para pedir que lhes arranjasse um prato dos seus, um copo dos seus, para eu não me zangar. Coitado! O desgraçado ficou sem serviço. E eu aprendi a lição: agora tenho um serviço de plástico! Mas acredita que também se parte?»
O tio Pedro tem a chave da casa da tia preta. As regras estão definidas. A tia sai e deixa a chave na porta ao lado. Quem chegar primeiro (ela ou uma das muitas crianças) apanha a chave e entra em casa. Às vezes é Lizete quem chega primeiro, outras vezes quando entra já lá está um, dois, dez, vinte. «No Verão chegamos a ser 25 à mesa. Faço uma grande tachada de frango frito ou salada russa. E comemos. E somos felizes. Eles falam comigo sobre tudo o que querem. Às vezes dizem: ‘Tia, preciso falar-lhe’. E eu só pergunto: ‘A sós ou falamos aqui todos?’ E às vezes eles dizem: ‘Hoje é só com a tia’. E eu oiço, dou conselhos, carinho… o que eles precisam. Sobre os pais não sei nada. Não quero saber. Não sei se ganham 100, 200, não sei nem me interessa se ganham mais do que eu. A mim interessam-me os miúdos. É por eles que eu quero fazer alguma coisa. É a eles que eu quero deitar a mão. Segurar. Ter em casa, debaixo de olho.»
A verdade é que ali estão entre iguais. A verdade é que ali têm regras. Têm alguém que lhes pergunta pela escola, pelos trabalhos de casa, pelos testes. Alguém que puxa as orelhas na hora certa. E aplaude quando deve de ser. Alguém que dá comida e colo e limpa o rabo. «Só gostava de ter uma casa maior, para receber mais meninos, ou os mesmos mas com outras condições. E, claro, se pudesse ter mais vezes carne e peixe para lhes dar…». Lizete não tem ajudas. Ou tem, pouquinhas. «Ainda agora fui fazer um contrato com a EPAL… recebi uma factura muito alta para pagar e tive de combinar um pagamento a prestações…», sorri. «O que é que eu hei-de fazer, minha querida? O que é que eu hei-de fazer?»
Fábio tem 16 anos e já perdeu a conta aos anos que frequenta a casa da tia preta. «Essa tia é uma senhora exemplar. Porque nos acolheu, porque nos acolhe, porque nos dá a mão. Porque não nos deixa ficar mal, e podemos contar sempre com ela.» Com ela, com o seu colo, com o seu sorriso. Lizete Baessa é a tia preta. É a mãe (ela que nunca foi mãe de verdade, no sentido de transportar um bebé no ventre), é o pai, é a família que muitos não têm. E que outros têm, mas que só debaixo da sua asa parecem encontrar a paz para poderem aprender a voar. "
Para quem quiser, e puder, levar alguma coisa, a morada da Tia Preta é Rua Ricardo Ornelas, 375, R/C dto. Bairro da Flamenga Chelas. 1950-331 Lisboa
A associação da Tia Preta chama-se Pêndulo da Vida e o NIB para quem quiser ajudar é: 0033 0000 45393107461 05."
publicado por emcontratempo às 11:42

25
Out 11

 

"Quanto mais nos dedicamos aos outros, mais a nossa vida é boa."

Tolstoi

publicado por emcontratempo às 10:49

18
Mar 11

 

 

" Os filhos... corresponderão com a sua gratidão, piedade filial e confiança aos benefícios recebidos dos pais e assisti-los-ão nas dificuldades e na solidão da velhice."

G.S. 48 - Vat II

publicado por emcontratempo às 16:18

14
Out 10

 

"

Bem Aventurado o missionário que cada manhã diz "Pai nosso", levando em seu coração todas as raças, povos e línguas porque não se conforma com uma vida mesquinha.

 

Bem Aventurado o missionário que mantém o seu ideal e utopia pelo Reino e não perde tempo em coisas secundárias, porque Deus acompanha os que seguem o seu ritmo.

 

Bem Aventurado o missionário que sabe que é necessário onde a igreja o reclama mas não se sente indispensável em nenhum lugar porque experimenta o prazer do dever cumprido.

 

Bem aventurado o missionárioque nada tem e que gasta o que possui ao serviço dos irmãos, porque Cristo é toda a sua riqueza.

 

Bem Aventurado o missionãrio que é obediente e sabe colocar o seu ouvido no coração de Deuspara escutar os seus desejos, porque o Espírito santo o ajuda a  discernir os acontecimentos.

 

Bem Aventurado o missionário que, com coração puro e transparente, sabe descobrir o amos e a ternura de Deus sem complicações, porque Deus se lhe revela.

 

Bem Aventurado o missionário que vive como peregrino e não faz a sua tenda nesta terra, porque já nesta vida usufrui a definitiva.

 

Bem aventurado o missionário que reconhece e aceita as suas limitações e fraquezas e não pretende ser invencível, porque Deus se compraz nos humildes."

(in calendário das missões 2006) LIAM 

publicado por emcontratempo às 12:13

23
Ago 10

 

Vamos mudar?!

Melhorar os nossos comportamentos mesquinhos.

Como o Mundo seria diferente, mas...

... falta, falta algo muito importante.

Pôr as consciências a trabalhar!

E, andam tantas e tantas tão adormecidas. 

O egoísmo e tudo o mais pode corroer.

É bom saber que há consciências alerta.

É um apelo ao nosso modus vivendi.

Sejamos mais libertos,

mais disponíveis,

mais caridosos,

mais atentos ao nosso redor,

afinal, um dia poderemos ser nós, os mais carenciados,

de ajuda, de escuta, de carinho, de perdão, sei lá?!

peregina

publicado por emcontratempo às 11:27

31
Jan 10

 

 

Onde haja caridade e amor,

Aí habita Deus....

 

»«»«»«»«»«»«

 

"A caridade é a mais eficaz das orações porque é a mais desinteressada". 

R. Follereau

 

"A caridade começa por nós mesmos"

 

"A caridade é a fonte e a origem de todos os bens, é a mais segura protecção, é o caminho que leva ao céu." 

Fulgêncio de Ruspas

 

"A caridade é a virtude predilecta de Deus"

 

 

 

"Nunca sentirás tristeza por ser caritativo"

desconheço autor

 

 

A Igreja apenas reclama a autoridade de estar ao serviço dos homens pela caridade e pelo serviço fiel.

Ad. Gentes, 12

 

 

"A caridade não tem pátria deve existir em toda a parte"

publicado por emcontratempo às 19:30

12
Jan 10

 

 

Não se contentava com distribuir esmolas, mas remediava a cada um conforme a sua necessidade.

(da vida de Beato Nuno)

publicado por emcontratempo às 10:27
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