O desafio dos nossos dias...

26
Mai 21

Deixem que eu "faça" por uma ou duas semanas...

 nota - resultados positivos.

Porque:

não gosto de estragar os dias...

não gosto de viver nem por, nem ao acaso...

não gosto de desperdiçar anos e anos de tempo...

não gosto de ficar a ver a caravana...

nem também de embarcar nela de "cabeça"...

nãaaaao... não gooooosto.

por favor,

deixem-me VIVER!

by peregrina 2019.05.14

publicado por emcontratempo às 12:46
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16
Jan 19

 

 

Gosto de algumas...

mas as modas nunca me cativaram muito.

Por exemplo, não visto só porque é moda,

não compro só porque é moda, etc, etc...

Tanto a nível de roupas,

objetos de decoração, loiças, móveis...

Gosto de coisas sóbrias, de boa qualidade

Para mim a moda é o que eu visto,

ornamento ou uso

e isso me faz sentir bem comigo mesma...

Sempre fui assim desde que me conheço por gente.

Olho para as coisas e procuro sempre a melhor utilidade delas.

desde sempre que guardo muitas coisas...

Isso hoje tem um nome Reutlizar.

Reutilizo desde sempre, reciclo desde sempre.

Isso, faz parte do meu modo de viver e pensar.

Herdei-o dos meus e adoro!

As suas necessidades obrigaram a muitas coisas

 Esta é uma delas, que no meio de inúmeras dificuldades até foi boa.

Sou muito organizada, embora perante os destroços de uma vida um pouco tortuosa,

possa dar uma impressão contrária àquilo que sou.

Olhando-me só pela rama, se calhar a impressão que têm de mim é outra.

Já palmilhei um longo caminho e, hoje,

 o que outros possam pensar... está para lá, bem para lá de mim.

2018.12.15

mnm

publicado por emcontratempo às 15:04
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18
Fev 13

 

  

... sim, voltei novamente.

fui até a ti, minha estrelinha!

quero ver daqui, a Terra-mãe...

ver como os homens te tratam.

Oxalá eles percebam,

o teu valor,

a tua magia,

tu que poderias sustentar a todos

se ele, o homem quisesse.

sim.

estás à distância dum sim

de boa vontade universal.

Uma divisão equitativa

dos teus bens

da tua beleza,

do teu calor,

da tua serenidade...

 

só atinam,

quando tu os sacodes,

com os teus soluços

o teu impulso,

a tua rajada?!

eih! homem, acorda!

olha em teu redor

ataleia!...

olha o céu!

 vês?!

a imensidão do universo

isto é tudo teu!

mas pensa...

vê se consegues encontrar-te

e encontrar a tua "estrela",

e pensa, pensa...

que o teu irmão tem uma também.

...

tantas estrelas,

tantos homens,

tanta luz

tanta bondade de Deus!

Ouve criatura, tu não és deus

Tudo isso te foi dado,

para saberes usar

com amor,

em louvor do Criador!

...

e olha, a nossa Terra,

o nosso planeta,

não é senão

aquilo que o fazemos ser,

infelizmente,

e por muitos,

a sombra esfarrapada

dos nossos atos, alguns imperdoáveis.

 by peregrina

publicado por emcontratempo às 10:43
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15
Dez 12

 

 só aqui...

a paz é verde,
o silêncio abraça o arvoredo,
harmonia é a toada da passarada,
ao amanhecer!
 
só aqui...
o vento, a aragem, a brisa,
são salgadas e azuís,
ondeadas de plumas brancas!
 
só aqui...
o cheiro a terra rasgada,
sabe-me a pão e a fartura,
a chaminé branca,
a brasa,
o calor familiar,
a ternura!
 
só aqui...
os incensos são o perfume
  envolvente do ar
que me penetra as narinas.
 
só aqui...
tudo é maravilha,
tudo é  beleza,
neste cantinho recôndido,
do meu lugar!
 
só aqui...
a natureza gratuita
me embebe e me embala,
ao passar,
esvoaçando saudações!
 
só aqui...
no meu parreiral!
by peregrina
publicado por emcontratempo às 15:17

24
Out 12

 

São como sons

agitam-se dentro de mim.

por vezes,

não compreendo,

fico relutante

e engano-me.

 

Mas,

os sentimentos,

esses

 falam bem alto

eles não erram

são genuínos.

 

E o seu eco

dentro de mim

incita-me

move-me.

Esse som em mim

compreendo-o

por vezes,

mas...

não digo,

não quero,

não acredito

no entanto

quero senti-lo,

ouvi-lo

falar-lhe,

deixar-me enriquecer nele,

recriar

os sentimentos

nas coisas mais humildes

que certo "mundo" esquece

e mata

e destrói,

e queima,

e (não) vive

vive construindo

a desgraça.

Mas... eu...

porém, escolho

as coisas,

as pessoas,

os gestos,

humildes,

que não brotam

da imponência,

mas da sinceridade

das suas almas,

da sua natureza,

da sua virtude,

da sua singular forma

de estar,

na vida...

peregrina

publicado por emcontratempo às 11:59

09
Out 12

 

 

Quando fora do teu leito,

me sentindo estrangeira,

como é bom, como me deleito,

como arde o coração em meu peito,

ouvir entre os transeuntes, em jeito

de voz soando a conhecida,

oh como é bom, Pátria amiga.

 

Ao seguirmos nas ruas, vielas, prenhas

de gente balbuciando, se solta um grito,

um eih, olá, não me conheces, sou do Pico!

E, aí o coração palpita, em alegria tamanha,

ao soar a linguagem, que o ouvido não estranha.

 

Oh saudosa terra amada, pequeno torrão natal,

mesmo longe, estás gravada, guardada,

em pequenino lugar, para sempre acalentada,

no peito se me bate o coração,

minha doce terra amada, cantinho de Portugal.

peregrina

publicado por emcontratempo às 09:42

20
Set 12

 

 

Mãe, mãe, mãe, m.....ã.....e.....!!!!!!!!!!!!!!!!!

Tás aí?!?!?!

Tás sim, tás sim, tás sim que eu sei!

Neste dia do teu aniversário,

Beijinhos eternos, mãe!

 

Que saudades!..............

publicado por emcontratempo às 13:37

19
Set 12

 

 

Parabéns, oh tio José!

que os anjos aí no céu,

te ofereçam muitas estrelinhas de luz.

que em redor

possas ver a Luz Maior,

e os teus entes mais queridos.

Que saudade,

quando de manhãzinha,

ao abrir a porta,

já lá estavas tu sentado na beira do tanque,

nem nos acordavas, apenas esperavas pacientemente...

quantas vezes, tio José Blusas.

Beijinho de saudades.

publicado por emcontratempo às 13:19

18
Set 12

 

 

... nunca mais se pode esquecer...

os registos são da saudade...

são de dor e tristeza...

do sofrimento por que passaste

e que tão cedo nos deixaste...

muito mais pobres porque lesadas da tua companhia.

nossos olhos percorrem o tempo,

que distâaaaaaaaaaaaaaaancia...

mas para nós parece sempre que foi ontem,

continuas sempre e sempre,

na nossa memória...

que saudaaaaaades...

Os registos são

da pureza e felicidade das nossas infâncias...

brincando juntas,

juntas dormindo a sesta,

enquanto,

nossas mães iam ao poço,

ou à lenha para virem fazer massa para casa,

ou à moagem, do sr Joaquim,

sabes...

ou ainda à erva das galinhas, colhida entre vinhas,

ou então à costa apanhar umas lapas para a ceia,

sabes que elas punham o xaile na janela,

para que dormíssemos,

pois o sol lá fora, espraiava-se nos céus...

era assim,

eram tão doces esses momentos...

mesmo na nossa santa pobreza...

que saudades, Fátima, que saudades...

Estavamos lá as três juntinhas.

Tu a Alda e eu,

às vezes era difícil começarmos a dormir,

mas, daí a bocado,

lá vinha ele habitar nossos olhitos inocentes...

e depois...

quando elas chegavam,

voltávamos a ir brincar para a vinha do Tio Caboz,

lembras-te...

era com testos de loiça partida,

conchinhas que encabávamos em galhitos de lenha,

eram as nossas colheres,

tudo dava para resolver um problema,

naquelas casitas entre os arbustos da erva de varredouro 

e de faias novas,

sim,

que seus ramos mais amadurecidos

eram cortados para os animais,

ou então para secarem para lenha.

nesse tempo era assim, por cá...

não haviam fogões a gaz

eram as grelhas ou então alguma chapa metida nos lares

ou ainda sobre os lares dois blocos de cimento,

e os fornos a lenha, alguns ainda todos no interior das cozinhas,

outros já como os nossos ,

apenas o lar cá dentro com sua grande chaminé,

assim já não havia tanto fumo,

como quando o forno ficava todo dentro da cozinha.

Ainda me lembro do de casa do teu avô paterno,

Tio Manuel Rodrigues, entre outros.

mas... e continuando,

as nossas casitas de brincar,

todas bem divididas:

ora ali era a cozinha,

acolá a sala,

além os quartos de cama,

lindo!!!

Havia de tudo...

Onde nada havia...

Santa inocência...

Que saudades minhas irmãs.

Para ti aí no céu enviamos hoje,

hoje sim,

tu sabes hoje que dia é

daqui vai o nosso beijinho de parabéns.

Sabes, não sabes?!

Somos nós as tuas primas/irmãs,

de coração,

Beeeeeeeijiiiiiinho, Fátima!!!!!

peregrina

publicado por emcontratempo às 09:27

 

Em 1289 fabricaram a primeira louça de barro.

 

Mas para mim, existiu desde o dia em que ouvi este pregão...

Quando era pequena, passava lá na minha aldeia, um vendedor de loiça de barro.

O homenzinho, tinha um falar pesado e fechado.

Lembro-me sempre daquele pregão:

Oh loiça de baaaaarro...

e eu tinha medo daquele pregão.

lembrava-me um papão velho,

que os meus me cantavam,

para eu comer todas as papas ou toda a sopa.

Certo dia, eis-me na "horta de fora",

como assim chamávamos à horta que ficava ao lado sul da casa de meus pais.

Havia ido por ordem de minha mãe apanhar alguns cachos de uva.

Sim é que havia junto de uma zona de rocha, uma parreira de uva isabel.

Começo a ouvir o tal pregão e, pernas para que te quero, já estava na cozinha.

Mas era no tempo das batatas e da fruta que o tal fulano vinha.

Então minha mãe resolveu comprar uma panela e não sei se mais qualquer coisa.

Pagou com batatas brancas, que o homem levava depois em carro que fretava para vir buscar.

Era assim, naquele tempo.

Ou trocava-se por batatas, por vinho ou por milho.

Mas eu cá só tinha mesmo era medo do tal pregão.

Oh loiça de baaaaaaaarro!

Santos tempos!

peregrina

 

 

publicado por emcontratempo às 09:19

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