O desafio dos nossos dias...

05
Set 17
E porque...

"Amar é metade daquilo

porque vale a pena viver.

e a outra metade é ser amado."

 

(in prometo perder de Pedro Chagas Freitas)

 

Amei...


 


Mesa posta! Não é a primeira vez, mas lembrei-me fazer registo...

muitas perderam-se no tempo...

 


peregrina 2017.09.04


19
Set 14

 Partilhei pois é louvável e importantíssimo este elogío e é bem merecido a muitos professores

 

 

"Há pessoas que nos libertam ...
Há pessoas capazes de extrair de nós o que há de melhor e mais bonito, multiplicando os nossos poucos talentos.
Há pessoas que semeiam flores de esperança e de luz;  tomam-nos pela mão conduzindo-nos a novas descobertas.
Há pessoas que nos injectam vida, optimismo e confiança.
Assim, pensando e agindo, viajam no tempo e exploram o futuro, acendendo a centelha da esperança, renovando alegrias.
O Professor é esta pessoa que liberta. O Mestre que descobre talentos, seduzindo e orientando os seus alunos em novos horizontes.
Com sabedoria e delicadeza vê as coisas mais simples com brilho nos olhos, levando no coração a certeza de que está participando na realização de sonhos."
( Elcio Antonio Selmi )

 

 

Muito obrigado aos meus saudosos professores já falecidos e para os que ainda vivem, e, já são poucos um longo agradecimento, pois sem eles e sem aqueles que sem diploma foram também meus professores durante toda a minha vida até hoje, a eles uma grande gratidão.

publicado por emcontratempo às 21:00

20
Jan 14

 

 

Atirei o pau ao gato, to, to

mas o gato, to, to

não morreu, eu, eu

dona chica ca ca

assustou-se, se, se

com o berro com o berro

que o gato deu.

Miau!

publicado por emcontratempo às 11:08

24
Out 12

 

Também eu, também eu

joguei às escondidas, fiz baloiços,

Tive bolas, berlindes, papagaios

automóveis de corda, cavalinhos

 

depois cresci

tornei-me ao tamanho que hoje tenho

os brinquedos, perdi-os, os meus bibes

deixaram de servir-me

 

Mas nem tudo se foi:

ficou-me dos tempos de menino

esta alegria ingénua

perante as coisas novas

e esta vontade de brincar.

 

Sebastião da Gama

publicado por emcontratempo às 11:52

20
Set 12

 

 

Mãe, mãe, mãe, m.....ã.....e.....!!!!!!!!!!!!!!!!!

Tás aí?!?!?!

Tás sim, tás sim, tás sim que eu sei!

Neste dia do teu aniversário,

Beijinhos eternos, mãe!

 

Que saudades!..............

publicado por emcontratempo às 13:37

19
Set 12

 

 

Parabéns, oh tio José!

que os anjos aí no céu,

te ofereçam muitas estrelinhas de luz.

que em redor

possas ver a Luz Maior,

e os teus entes mais queridos.

Que saudade,

quando de manhãzinha,

ao abrir a porta,

já lá estavas tu sentado na beira do tanque,

nem nos acordavas, apenas esperavas pacientemente...

quantas vezes, tio José Blusas.

Beijinho de saudades.

publicado por emcontratempo às 13:19

 

 

Linda pastorinha!

Que fazes por 'qui?!

 

Falando verdade,

que mentir não sei,

pastorando o meu gado,

pastorando o meu gado,

que aqui deixei.

 

Linda pastorinha!

Que fazes por 'qui?!

 

Senhor vá-se embora

não me cause desgosto.

Pois virão os meus amos.

virão os meus amos,

trazer-me o almoço.

 

Linda pastorinha!

Que fazes por'qui?!

 

senhor vá-se embora,

não me cause pena,

pois virão nos meus amos

virão nos meus amos,

trazer-me a merenda.

...

 

(Meu pai cantava-me assim, quando era pequenina.

mas ao que vejo isto eram versos de escritos de Almeida Garret)

 

http://abrigodepastora.blogspot.com/2006/01/linda-pastora.html

publicado por emcontratempo às 12:39

18
Set 12

 

que eu tive e ainda guardo religiosamente

 

 

 

 

 

 

publicado por emcontratempo às 12:59

 

 

Somos um bando 
De passarinhos; 
Vimos agora 
Dos nossos ninhos. 
Asas sem penas, 
Pobres de nós! 
Olhos sem brilho, 
Línguas sem voz.


Olhos bondosos
Do mestre-escola,
Fartai os nossos
Da vossa esmola.
Dai-nos abrigo
No coração;
Dai-nos o trigo 
Do vosso pão.


Pão de ventura, 
Pão de riqueza, 
Manjar de beijos 
Na nossa mesa.
Farinha rara,
De estimação,
Tem o fermento
Do coração.


Portais da escola,
Dai arribada
Às cotovias
Da madrugada.
Asas sem jeito,
Línguas sem voz,
Almas ceguinhas,
Pobres de nós!


Adolfo Portela

 

(versos do tempo de meus pais e meu, que se cantava na escola)

 

Acho-os um encanto, pois a maneira carinhosa com que se fala dos aprendizes, dos professores, do seu saber a ensinar, da escola.

mostra claramente que a escola naqueles anos era ansiada em vez de aborrecida, apesar dos poucos recursos.

 

... e agora por todo o esforço que se faça, fora desta, há muita "coisa" que cativa, estão fartos de tudo e coitados, esse tudo é só efémero, vazio, pouco fica, por mais que se chame a atenção, parece mesmo uma epidemia de (des)valores...

 

 

publicado por emcontratempo às 11:38

 

 

... nunca mais se pode esquecer...

os registos são da saudade...

são de dor e tristeza...

do sofrimento por que passaste

e que tão cedo nos deixaste...

muito mais pobres porque lesadas da tua companhia.

nossos olhos percorrem o tempo,

que distâaaaaaaaaaaaaaaancia...

mas para nós parece sempre que foi ontem,

continuas sempre e sempre,

na nossa memória...

que saudaaaaaades...

Os registos são

da pureza e felicidade das nossas infâncias...

brincando juntas,

juntas dormindo a sesta,

enquanto,

nossas mães iam ao poço,

ou à lenha para virem fazer massa para casa,

ou à moagem, do sr Joaquim,

sabes...

ou ainda à erva das galinhas, colhida entre vinhas,

ou então à costa apanhar umas lapas para a ceia,

sabes que elas punham o xaile na janela,

para que dormíssemos,

pois o sol lá fora, espraiava-se nos céus...

era assim,

eram tão doces esses momentos...

mesmo na nossa santa pobreza...

que saudades, Fátima, que saudades...

Estavamos lá as três juntinhas.

Tu a Alda e eu,

às vezes era difícil começarmos a dormir,

mas, daí a bocado,

lá vinha ele habitar nossos olhitos inocentes...

e depois...

quando elas chegavam,

voltávamos a ir brincar para a vinha do Tio Caboz,

lembras-te...

era com testos de loiça partida,

conchinhas que encabávamos em galhitos de lenha,

eram as nossas colheres,

tudo dava para resolver um problema,

naquelas casitas entre os arbustos da erva de varredouro 

e de faias novas,

sim,

que seus ramos mais amadurecidos

eram cortados para os animais,

ou então para secarem para lenha.

nesse tempo era assim, por cá...

não haviam fogões a gaz

eram as grelhas ou então alguma chapa metida nos lares

ou ainda sobre os lares dois blocos de cimento,

e os fornos a lenha, alguns ainda todos no interior das cozinhas,

outros já como os nossos ,

apenas o lar cá dentro com sua grande chaminé,

assim já não havia tanto fumo,

como quando o forno ficava todo dentro da cozinha.

Ainda me lembro do de casa do teu avô paterno,

Tio Manuel Rodrigues, entre outros.

mas... e continuando,

as nossas casitas de brincar,

todas bem divididas:

ora ali era a cozinha,

acolá a sala,

além os quartos de cama,

lindo!!!

Havia de tudo...

Onde nada havia...

Santa inocência...

Que saudades minhas irmãs.

Para ti aí no céu enviamos hoje,

hoje sim,

tu sabes hoje que dia é

daqui vai o nosso beijinho de parabéns.

Sabes, não sabes?!

Somos nós as tuas primas/irmãs,

de coração,

Beeeeeeeijiiiiiinho, Fátima!!!!!

peregrina

publicado por emcontratempo às 09:27

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