O desafio dos nossos dias...

02
Out 18

Bolo da Sertã

 
 


500 gr. de farina de milho
250 gr. de farinha de trigo
1 colher de chá de sal
1 litro de água a ferver
1 chavena de chá de leite

 PREPARAÇÃO :

Adicionar à água a ferver já com o sal, a farinha de milho para a escaldar.

juntar o leite aos poucos  alternando com a farinha de trigo.


Formar bolas  com este preperado com a ajuda da farinha.

Aquecer uma frigideira , pulvilhar com farinha de milho e estender a bola de massa com a ajuda da mão.

deixar cozer , virar e deixar de novo cozer mais um pouco.

estes bolos são muito bons para acompanhar peixe ou carne.
 
da net
publicado por emcontratempo às 17:55

31
Jul 11

 

Anteontem preparámos o altar para receber o Divino Espírito Santo, em casa de minha prima.

Ontem, à noitinha, foi o primeiro dia de se cantar o Terço ao Divino.

Ainda fomos 10 a cantar o terço.

Hoje, ficou para as 20 horas, esperamos que vá mais gente.

Esta, penso que será a décima coroa do Senhor Espírito Santo, levada por pessoas do meu lugar.

E, passo a anotar:

A primeira que me recordo foi a da Sra. Maria do Rosário (filha da Tia Maria José do Pavão).

A segunda foi a do Sr. Manuel Padrenosso.

A terceira foi a do Sr. António Padrenosso.

A quarta foi a do Sr. José Padrenosso.

A quinta foi a da Sra Leonor Palhaça.

A sexta foi a da Maria Zulmira.

A  sétima foi a da Ilda do José Caetano.

A oitava foi a do António da Celeste.

A nona foi a da Fernanda Soares.

E agora esta da Maria Alice e José Valim.

Desde a primeira até esta vai um longo percurso de 47 anos, mais ou menos.

Como me lembro disto, como o tempo corre, meu Deus...

É caso para rezar:

 

Vinde Espírito Divino,

Celeste consolador,

e realizai nas almas

as obras do Vosso Amor...

 

Amanhã anotarei mais do que se passar e do que me recordar desde esses tempos...

Até amanhã, se Deus quiser!

 

 

publicado por emcontratempo às 01:06

01
Fev 10

 

É noite de labregos.

Assim se dizia há anos atrás.

Colocava-se nas portas e janelas raminhos de alecrim.

Eu lembro-me de em pequena, falarem deles.

Se quando os labregos saem, o mar estiver manso, estará manso 40 dias.

Se estiver ruim assim estará no mesmo tempo...

 

E também conta a lenda que:

 

Esta tradição obrigava a que nas fechaduras e fechos de todas as janelas e portas do exterior das habitações fossem colocados ramos de alecrim.

Se em alguma porta ou janela não fosse colocado o ramo os Labregos entravam e... então não me lembro do resto.
Esta é uma tradição antiga e que penso ter-se perdido no tempo.

São lendas, obviamente, mas que demonstram as nossas tradições.

publicado por emcontratempo às 23:45

03
Ago 09

 

 

 

Em casa de meus pais, e por esses tempos da minha infância era costume colocar-se uma ferradura atrás da porta.

Era usada para dar sorte e contra os invejosos, que só com os olhos "comiam" tudo.

Agora, se se usam, serão apenas objectos de decoração.

publicado por emcontratempo às 12:42

24
Jun 09

"As Festas Juninas surgiram na Europa, originam-se na antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão (hemisfério norte). Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" que se transformou na árvore de Natal, a Festa Junina do dia de Midsummer (24 de Junho) pouco a pouco, durante a Idade Média, foi transformando-se na festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a Festa Junina é o traço comum que une todas as festas de São João européias. Uma lenda católica antiga, afirma que o costume de acender fogueiras no começo do verão europeu era originado num acordo feito pelas primas Maria e Isabel; para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio, após o parto Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.

'A relevância do papel de São João Batista reside no facto de ter sido o "precursor" de Cristo, a voz que clamava no deserto e anunciava a chegada do Messias, insistindo para que os judeus se preparassem, pela penitência, para essa vinda. Já no Antigo Testamento encontramos passagens que se referem a João Batista. Ele é anunciado por Malaquias e principalmente por Isaías. Os outros profetas são um prenúncio do Batista e é com ele que a missão profética atingiu sua plenitude. Ele é assim, um dos elos de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento. Segundo o Evangelho de Lucas, João, mais tarde chamado o Batista, nasceu numa cidade do reino de Judá, filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, parenta próxima de Maria, mãe de Jesus. Lucas narra as circunstâncias sobrenaturais que precederam o nascimento do menino. Isabel, estéril e já idosa, viu sua vontade de ter filhos satisfeita, quando o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que a esposa lhe daria um filho, que devia se chamar João. Depois disso, Maria foi visitar Isabel. "Ora quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: 'Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre ! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite ?'" (Lc 1:41-43). Todas essas circunstâncias realçam o papel que se atribui a João Batista como precursor de Cristo.

Ao atingir a maturidade, o Batista se encaminhou para o deserto e, nesse ambiente, preparou-se, através da oração e da penitência - que significa mudança de atitude, para cumprir sua missão. Através de uma vida extremamente coerente, não cessava jamais de chamar os homens à conversão, advertindo: " Arrependei-vos e convertei-vos, pois o reino de Deus está próximo". João Batista passou a ser conhecido como profeta. Alertava o povo para a proximidade da vinda do Messias e praticava um ritual de purificação corporal por meio de imersão dos fiéis na água, para simbolizar uma mudança interior de vida. A vaidade, o orgulho, ou até mesmo, a soberba, jamais estiveram presentes em São João Batista e podemos comprová-lo pelos relatos evangélicos. Por sua austeridade e fidelidade cristã, ele é confundido com o próprio Cristo, mas, imediatamente, retruca: "Eu não sou o Cristo" (Jo 3, 28) e " não sou digno de desatar a correia de sua sandália". (Jo 1,27). Quando seus discípulos hesitavam, sem saber a quem seguir, ele apontava em direção ao único caminho, demonstrando o Rumo Certo, ao exclamar: "Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". (Jo 1,29).

João batizou Jesus, embora não quisesse fazê-lo, dizendo: "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim ?" (Mt 3:14). Mais tarde, João foi preso e degolado por Herodes Antipas, por denunciar a vida imoral do governante. Marcos relata, em seu evangelho (6:14-29), a execução: Salomé, filha de Herodíades, mulher de Herodes, pediu a este, por ordem da mãe, a cabeça do profeta, que lhe foi servida numa bandeja. O corpo de João foi, segundo Marcos, enterrado por seus discípulos.' Celebremos hoje então, nesta data tão especial, a vida e o legado do glorioso São João Batista!

Conta a tradição que quando São João Batista nasceu, sua mãe, Isabel teria acendido uma grande fogueira para anunciar o nascimento do bebê. Assim, sua prima Maria poderia saber do acontecido mesmo de longe, ao ver o sinal de fumaça no céu. No entanto, históricamente, relata-se que no século 6, a Igreja Católica teria passado a homenagear São João no dia 24 de Junho,
próximo à época em que eram realizadas comemorações pelas colheitas na Europa. Só no século 13, outros santos completaram o ciclo de festas juninas. Dia 13 para Santo Antônio, dia 24 para São João Batista e dia 29 para São Pedro e São Paulo.

A partir dessa união entre a festa por boas colheitas e a festa em louvor aos santos católicos, a fogueira - principal elemento nos festejos agrícolas - passou a ser também uma homenagem ao nascimento de São João. De uma forma ou de outra, sinais no céu são o que não faltam no dia desse santo. Fogos de artifício e os temidos balões são marcas da festa que é tradição em todo o Brasil e Portugal. Enquanto isso, na terra, bandeiras, muita comida, bebidas e danças típicas são feitas em homenagem ao santo. Existem várias lendas sobre este santo e a tradição de sua festa. Uma delas é a de que São João adormece no seu dia, pois se estivesse acordado vendo as fogueiras que são acesas para homenageá-lo, não resistiria: desceria à Terra e esta correria o risco de incendiar-se. Segundo os devotos, os balões levam os pedidos para São João. Assim, acredita-se que se o balão queimar, o desejo não será realizado. Portanto, talvez o melhor seja não se arriscar. É preparado também um mastro para receber a bandeira do santo homenageado."

www.ruadasflores.com

 

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

 

Como manda a tradição, as jovens moças, na véspera de São João punham :

 

Três papéis  enrolados com nomes de rapazes num copo, no outro dia iam ver e o que tivesse mais aberto seria o rapaz com quem casariam.

 

Também como dizia a minha mãe, colocavam um caracol sobre um pano escuro, debaixo da peneira, passava ali a noite e o possível nome que ali se pudesse ler seria o do rapaz com quem iam casar.

 

Ainda, a moça colocava uma clara de ovo num copo com água, esta se ao passar a noite de S. João se transformásse no desenho de um bonito castelo, iria ser rica, se não, seria pobre.

 

E mais, colocava-se o nome de três rapazes em três papéis enroladinhos e distribuía-se por três lugares da casa. Um destes lugares, era debaixo da almofada, o nome que ali ficásse, tirado à sorte, depois abria-se no dia de S. João seria o rapaz com quem se casaria.

 

Coisas subjectivas, e ao mesmo tempo engraçadas.

Fruto do tempo em que não haviam meios sofisticados de entreter o tempo.

Certo é que só por um calhar se acertava, claro...

publicado por emcontratempo às 16:23

 

Ia-se passar um bocado ou o dia para a costa.

Tomava-se o primeiro banho do ano.

Ás águas já estavam bentas, diziam os nossos.

Levava-se um pequeno lanche.

Eram as torradas de rosquilhas das Festas do Espírito Santo.

As favas torradas.

As ameixas de São João.

Coziam-se batatas escorridas.

Grelhava-se o peixe.

Levavam-se cobertores e descansava-se após o banho.

O lugar aprazível, prometia o descanso.

Depois havia o baile aí, ao ar livre, ao som de um gira discos.

Era a chamarrita, um pé de dança, de algum disco mais afamado na altura.

Anoitecia.

Havia que regressar a casa a pé.

Não havia luz.

O lugar era pobre, e foi quase dos últimos da freguesia a ter luz e água "encanada", como se dizia.

Mas... pairava uma sã convivência.

E uma paz que hoje relembro com saudade.

publicado por emcontratempo às 02:36

23
Jun 09

 

Caía a tardinha.

Feitos os "trabalhos de casa" diga-se(deveres escolares).

Eufóricas corríamos até ao Cabeço.

Pela encosta colhíamos loiros, giestas e outros ramos.

Estes serviam para juntar às vides, rama de fava, etc.

Era dia da fogueira.

Ver subir as chamas direitinhas ao Céu.

Era a tradição (hoje um pouco perdida).

Fogueira acesa.

A pouco e pouco ateadava-se o fogo. 

No ar o perfume dos louros.

O soar das giestas estaladiças.

Eram os rapazes a saltar a fogueira.

E as favas torradas...

Havia alegria!

Alegria partilhada aqui e ali...

E íamos, caminho adentro, ver as fogueiras.

Era a da tia Rosa, do tio ..., da tia...

... da prima, neste pequeno lugar,

quase todos são parentes.

publicado por emcontratempo às 11:09

02
Jun 09

 

Eis-nos em plenas Festas ao Divino Espírito Santo!

 

Vinde Espírito Santo,

enchei os corações dos Vossos fiéis

e acendei neles o fogo do Vosso Amor.

Enviai Senhor o Vosso Espírito,

tudo será criado

e renovareis a face da Terra.

 

Em nome do Pai,

em nome do Filho,

em nome do Espírito Santo,

estamos aqui.

Para louvar e agradecer,

Bendizer e adorar,

estamos aqui Senhor,

ao Teu dispor.

 

-*-*-*-

 

1º. Pai Nosso

 

Ó Senhor Espírito Santo,

vós sois Espírito Divino.

 

Nos haveis levar à glória,

ensinai-nos o caminho.

 

Avé Maria

 

Adoremos com afectos de alma,

ao espírito Santo divino.

 

Glória ao Pai

 

Glória ao Pai que nos criou,

Glória ao Filho que nos remiu,

 

Glória ao Senhor Espírito Santo,

Com a Sua graça nos cobriu.

 

2º. Pai Nosso

 

Ó Senhor espírito Santo,

Sois rei resplandecido.

 

Por quem sois muito nos pesa,

de vos termos ofendido.

 

Avé Maria...

 

Glória ao Pai...

 

3º. Pai Nosso

 

Ó Senhor Espírito Santo,

Vós sois meu amor, meu bem.

 

Nos haveis levar à Glória,

por todo o sempre Amen.

 

Avé maria...

 

Glória ao Pai...

 

4º. Pai Nosso

 

Ó Senhor Espírito Santo,

Vós sois Espírito ardente.

 

Nos haveis levar à glória,

para todo eternamente.

 

Avé Maria...

 

Glória ao Pai...

 

5º. Pai Nosso

 

Ó Senhor Espírito Santo,

Nós pedimos e rogamos.

 

Tenhais de nós misericórdia,

Ainda que o não mereçamos.

 

Oferecimento

 

Ó senhor espírito santo,

nós rogamos com clamor.

 

Mandai prevenir a terra,

que não haja mais tremores.

 

Pecados foram a causa,

da terra tanto tremer.

 

Agora Vos prometemos,

nunca mais Vos ofender.

 

Oh Santíssima Trindade,

sois esposa, mãe e filha.

 

Peço-Vos misericórdia,

para toda esta Ilha.

 

Senhor Deus Miserocórdia  (3 vezes)

 

 

Imaculada Mãe de deus, rogai a Jesus por nós. (3 vezes)

 

Onde vais, onde vais Pecador,

vou seguir os passos de Nosso Senhor,

 ora vai, ora vai, com cuidado,

olha não te esqueças do Bendito Louvado.

Bendito e louvado seja

o nosso querido e amado Senhor,

que na cruz derramou o Seu sangue

com ânsia e pena, agonia e dor.

 

Hinos do Espírito Santo

 

Alva pomba que meiga apar'ceste,

ao Messias no rio Jordão,

estendei Vossas asas celestes,

sobre os povos do orbe cristão.

 

Vinde , oh vinde, entre nuvens de glória,

entre os Anjos e bençãos de amor,

entre os cânticos de eterna vitória

que os querubins vos elevam Senhor (bis)

 

Quem aos pobres seus braços estende,

quem lhes veste seus ombros tão nus,

achará que tudo isto só tende

para a glória e honra da Cruz.

 

Ofertai as mais belas oferendas,

ofertai-as em nome de deus,

colherás um dia mil prendas

quando entrardes no reino dos Céus.

 

Vinde Espírito Paráclito

 

Vinde Espírito Paráclito,

nossas almas visitai,

enchei-nos da Vossa graça

e os corações alentai.

 

Vós, ó consolador nosso,

sois o Dom de deus senhor,

sois a fonte de água pura,

fogo vivo e ardente amor.

 

Sois do Pai o prometido

e a fortaleza dos santos.

concedei aos fiéis vossos

os sete dons sacrossantos.

 

Dai luz à inteligência,

fortalecei a vontade.

Com o Vosso amor sanai

a nossa fragilidade.

 

Livrai-nos do inimigo

em Vossa Paz nos guardai.

P'ra rejeitarmos o mal

os nossos passos guiai.

 

Que nós sempre confessemos

ao Pai e a cristo Senhor,

e a Vós Espírito santo,

fonte de todo o amor.

 

Com todas estas súplicas e cânticos fazemos na semana anterior às festividades do Divino o "terço do Senhor Espírito Santo.

 

 

 

 

 

publicado por emcontratempo às 02:02

31
Mai 09

 

 

Vinde oh Santo Espírito,

vinde Amor ardente,

acendei na Terra,

Vossa Luz fulgente.

 

Vinde Pai dos pobres,

na dor e aflições,

vinde encher de gozo,

nossos corações.

......................................

Dons do Espírito Santo

 

1º. Sapiência

 

2º. Entendimento

 

3º. Conselho

 

4º. fortaleza

 

5º. Ciência

 

6º. Piedade

 

7º. Temor de Deus

publicado por emcontratempo às 01:01

01
Nov 08

 

Dia de Todos os Santos,

que junto de Deus estão.

Também nossos pais e avós?!

Oh Senhor, dai-lhes perdão,

e dai-nos a consolação,

d'os teres perto de Vós.

 

Batem à porta?!...

São crianças!...

São grupos de crianças que saem à rua, a pedir Pão-por-Deus.

Pão-por-Deus, por alminha dos seus, dizem elas, enquanto as mais pequeninas olham ansiosas ao que se lhes vai meter nas bolsinhas carinhosamente confeccionadas, pelas mãos habilidosas das avós.

 

Crianças batem às portas,

e vamos logo abrir,

vem pedir Pão-por-Deus,

alegres e a sorrir.

 

Alegria baila lá fora.

São crianças, é só ver.

Vêm sempre, a toda a hora

Par'as bolsinhas encher.

 

E, eis que lá vai uns bombons, um chocolate, um ou outro biscoito caseiro, guloseimas e moedas...

 

No meu tempo, a mesma alegria das crianças, as bolsinhas em maior número, havia mais criançada cá na aldeia.

 

Percorríamos os Toledos de lés-a-lés, e trazíamos as bolsinhas também cheinhas de castanhas, maçarocas de milho, milho torrado envolvido em açúcar, favas torradas, uma ou outra manderina, fruto começado a amadurecer na época, biscoitos caseiros, mais raros eram os bombons, a não ser os rebuçados caseiros feitos com açucar, água e um pouco de vinagre, e algumas magras moedas.

 

Dia de Pão-por-Deus,

por alma dos falecidos,

os meus, os nossos, os teus,

os nossos entes queridos.

 

São bombons e gulodices,

para a quadra festejar.

Por alminha dos seeeeus, dizem eles.

Correm, não podem esperar.

 

Correm e não se cansam,

por todo o lado vão,

uns corricam, outros dançam,

todos alegres estão.

 

Pão-por-Deus por alminha dos seus, dizem eles, ao que nós respondemos, que assim seja.

 

E lá vão elas, as crianças todas contentes, de sacolas cheias.

Hoje um pouco diferente de ontem, mas o espírito é o mesmo e alegria impera naqueles rostinhos alegres, a pedir de porta em porta.

 

Alegria baila lá fora,

são crianças é só ver.

Como tu e eu, outrora,

pedem: Pão-por-Deus,

por alminha dos seus.

E nas suas bolsinhas cai

a doce esmola, aí vai.

 

Por alma dos nossos damos,

com alegria e bom grado,

o dia de Todos-os-Santos,

é por nós partilhado.

A entrega da esmola

às crianças, na sacola.

Que assim seja! é o brado.

 

E eis que neste gesto singular,

nesta partilha,

entre mais novos e mais velhos,

entre sorrisos, doces e bençãos

nos vem a consolação,

é o puro sorriso de Deus

que irradiante, brilha,

naqueles rostos inocentes.

 

Pão-por-Deus,

por alminha dos seus.

Que assim seja, hoje e sempre!

publicado por emcontratempo às 10:37

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