Mas é assim.
Tudo passa com o tempo.
Já não ha moinhos a trabalhar.
Os moinhos, esses num dia como hoje trabalhavam sem cessar.
Hoje, hoje já não moem.
O moinho do senhor Júlio Silveira.
O moinho do senhor Manuel Saca.
O moinho, o moinho...
É pena que vão descaindo estes belos monumentos de antanho.
Outras épocas.
Outras necessidades.
Outras valências que não as de hoje.
Um postal desta fronteiriça Vila da Madalena.
Recordando outros momentos difíceis em que estes bem serviram.
Hoje agonizam em densos e invernosos rocios.
Estes e outros baluartes da vida dos nossos pais e avós.
E porque não reintegrá-los em rotas turísticas pedestres.
Quiçá.