O desafio dos nossos dias...

30
Mar 09

 

Fartei-me de pensar ter e não ter!

Fartei-me de esperar!

Fartei-me de fingir!

Fartei-me de errar!

Fartei-me de sentir medo!

Fartei-me de chorar!

Fartei-me de sorrisos de plástico!

Fartei-me de gestos forçados!

Fartei-me de querer!

Fartei-me de não ter valor diante de tudo,

Fartei-me de ouvir certas vozes,

Farteeeeeeeeeiiiiiiiiii-meeeeee!

Canseeeeeeei!

 

peregrina 

Março2009

publicado por emcontratempo às 13:32

27
Mar 09

 

 

"O Teatro nasceu em Atenas, associado ao culto de Dionísio, deus do vinho e das festividades..."

 

O Dia Mundial do Teatro foi criado em 1961, pelo Instituto Internacional do Teatro / Unesco.

"Dia Mundial do Teatro: Inventar outro mundo é possível - Augusto Boal

Lisboa, 26 Mar (Lusa) - A "invenção" de outro mundo, "possível", construído pelas "mãos" de "todos" "em cena, no palco e na vida", é o desafio do dramaturgo brasileiro Augusto Boal na mensagem internacional que assinala o Dia Mundial do Teatro.

"Temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível. Mas cabe a nós construí-lo com nossas mãos entrando em cena, no palco e na vida" - é o imperativo deixado pelo ensaísta e director de teatro brasileiro, fundador do Teatro do Oprimido e que especialistas consideram uma das grandes figuras do teatro contemporâneo.

Porque, olhando o mundo "além das aparências, vemos opressores e oprimidos em todas as sociedades, etnias géneros, classes e castas, vemos o mundo injusto e cruel" e porque "actores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma!", afirma Augusto Boal, na mensagem que foi convidado a escrever pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI), um organismo da UNESCO.

"Teatro não pode ser apenas um evento - é forma de vida! Mesmo quando inconscientes, as relações humanas são estruturadas em forma teatral", porque "tudo que fazemos no palco fazemos sempre em nossas vidas: nós somos teatro!", enfatiza Boal.

"Somos todos artistas: fazendo teatro, aprendemos a ver aquilo que nos salta aos olhos, mas que somos incapazes de ver, tão habituados estamos apenas a olhar", observa, porque o que "nos é familiar torna-se invisível" enquanto que "fazer teatro, ao contrário, ilumina o palco da nossa vida quotidiana".

Na sua mensagem, Augusto Boal faz alusão a alguns casos recentes - nomeadamente à bancarrota do banco norte-americano Lehman Brothers e a reuniões secretas das quais políticos saíram com soluções "mágicas" - que surpreenderam quem pensava viver "num mundo seguro" para considerar que "teatro é a verdade escondida".

Augusto Boal, que entende o teatro como instrumento de emancipação política e de intervenção social transversal a várias áreas como educação, saúde mental ou sistema prisional e cujas ideias se espalharam um pouco por todo o mundo, tem vasto e reconhecido currículo na área.

Nascido no Brasil em Março de 1931, esteve exilado em vários países durante a ditadura militar que governou o Brasil. Portugal foi um desses países, onde, na segunda metade da década de 1970, viveu dois anos e trabalhou com A Barraca.

Durante a sua colaboração com A Barraca - altura em que Chico Buarque lhe dedicou "Meu caro amigo", uma carta musicada de crítica à ditadura militar brasileira - assinou "A Barraca Conta Tiradentes" e adaptou "Lisístrata" de Aristófanes.

O Dia Mundial do Teatro foi instituído em 1961 pelo ITI, que anualmente convida uma personagem ligada a esta arte a escrever uma mensagem internacional a assinalar a data. A primeira foi escrita por Jean Cocteau em 1962."

(in Diário de Notícias)

publicado por emcontratempo às 13:11
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26
Mar 09

 

 

Saborear bem a vida é:

 

Ter muita Fé.

 

Muita sabedoria.

 

Muita intuição.

 

Muito optimismo.

 

Muita paciência.

 

Muito tacto.

 

Muito e muito amor!

peregrina 2009.03.26

 

peregrina

publicado por emcontratempo às 10:25

24
Mar 09

 

Bonito para reflexão...

 

“OS GUARDAS DO MUSEU DE BAGDAD”
de JOSÉ PEIXOTO

"Samir - Tens a certeza que o teu jardim não está hoje coberto de areia? Sabes, quando chegou a minha vez de ir conhecer o mundo, eu também fui. E espantei-me. E voltei cheio de ideias. Também quis semear muita coisa. Mas o vento foi trazendo areia. Todos os dias. E todos os dias eu tirava a areia com as minhas próprias mãos e muitas vezes sózinho. E o vento voltava a soprar e a trazer areia. O vento era constante e mais forte do que eu. Então pensei que talvez fosse mais inteligente não ter um jardim e ter outra coisa que não me obrigasse a lutar contra o vento e contra a areia, durante a vida inteira. Não é difícil ter ideias, difícil é concretizá-las. Não te esqueças que o vento e a areia vão ser uma constante das nossas vidas e que mais vale alguma coisa que nasça na areia e resista ao vento, mesmo que não seja o melhor jardim do mundo. Aceita isto como um bom conselho."

www.vulcoesverdes.blogspot.com)

publicado por emcontratempo às 15:16

19
Mar 09

 

 

 

Filhos, olhai carinhosamente pelos vossos Pais, um dia sereis Pais e ides ver, sentir o sofrimento da solidão, como paga de todo o bem que fizestes, pensai nisto:

 

Há muito tempo num país distante, um homem, vendo que seu pai já era velho e não podia trabalhar, resolveu livrar-se dele.

Assim, num certo dia de Inverno, pegou numa manta e numa broa e convidou o pai a acompanhá-lo até ao cimo de um monte.

Chegado lá, o filho disse ao pai que não o podia alimentar e que, por isso, ali o deixava.

o pai de lágrimas nos olhos, pela tristeza de se ver assim tratado pelo filho, ainda teve forças para lhe perguntar:

- Filho, não trazes, por acaso, uma faca?

- Para que a quer, meu pai?

- Olha, filho, lembrei-me de cortar esta manta e esta broa ao meio para que leves uma parte para casa.

- Para quê pai? - perguntou o filho, intrigado com a atitude do velho.

- É para o teu filho te dar quando fores velho como eu e já não puderes trabalhar...

O filho olhou o pai e, compreendendo a lição que este lhe dera, chorou de arrependimento e trouxe-o de novo para casa, onde o tratou com carinho até à hora da sua morte.

 

(uma história antiga da qual pudemos e devemos tirar as devidas ilações).

 

E já agora o velho ditado:

"Filho és e pai serás assim como vês, assim farás"

 

 

publicado por emcontratempo às 15:10

 

Paaaaaaaiii!

(imagem tirada da net)

Obrigado Pai,

pela dedicação,

pelo carinho,

pela labuta,

pelo sofrimento,

pelo cansaço,

pelas noites em claro,

pela compreensão,

pelo conselho pronto,

pela tua resignação,

pelo teu carácter, 

pelo teu sorriso,

pelo, pelo e pelo que todo o pai,

que é PAI, com todas as letras, tem.

Mas tu, oh meu pai,

tu eras diferente!

Eras o meu pai, o pai do meu coração.

Por tudo, pai, um OBRIGADO do tamanho do Mundo.

 

 

Recordo ainda, quando adoeci aos catorze anos.

Depois de uma grande gripe, rebentou-me o sangue pelo nariz.

Como não estancava, tive que ir para o Hospital.

Nos Toledos não havia automóveis, apenas o do Sr. José d'Alfredina.

Sabes, foste chamar junto da sua janela, ao que ele socorreu prontamente, e

de boa  vontade.

Boa pessoa o Sr. José. Com seu cariz de homem do mar, de gesto franco e solidário.

Jamais lhe esquecerei esse gesto desprendido e carinhoso.

Era por volta da uma da madrugada.

Fomos para o hospital.

Aí a enfermeira Da. Emília, tentou desentupir o nariz.

O sangue que havia coagulado, ao sair deixou que continuasse a cair mais em bica.

Como não conseguissem estancar o sangue, ela perguntou-te:

-Tenho um medicamento ali, mas só posso administrá-lo com a tua autorização.

Ao que respondeste:

-Se é para bem que se faça o que tiver ao alcance.

No fundo estavas muito preocupado, pois a tensão, devido à grande perda de sangue estava muito baixa (4-6), temias o pior.

Nunca perdeste a fé.

Tenho a certeza que foi por isso.

O sangue estancou.

Não foi preciso ir para o Faial.

Viémos para casa, eu fiquei muito fraca.

Tivémos que procurar mais longe.

Fomos para o Faial, para o Senhor Doutor Sebastião, em quem tu muito confiavas.

Era no seu consultório particular, não havia reembolsos, e o dinheirinho de um boi que havias vendido, para ajudar a diminuir a conta do rol no Manel Dutra (Pé de Boi) foi-se todo com consultas, medicamentos e fretes de e para o Faial.

 ...

É assim.

Retalhos de uma vida sofrida e com poucos meios mas sobretudo com muito esforço, coragem e seriedade.

Que saudades de ti Pai.

Que o Teu e Nosso Pai te tenha junto de Si.

E até logo, já que foi este o nosso último diálogo.

Até sempre, Paaaaaaaaiii!

 

publicado por emcontratempo às 15:08

17
Mar 09

 

"A Medida dum Padre

Há pessoas que pensam que os padres se ordenaram para serem párocos. O nosso pároco. É nosso. É meu. Mas eles ordenaram-se para serem padres. E o padre não é apenas aquele que tem uma paróquia. É aquele que vive à maneira de Jesus prolongando os Seus braços de forma ministerial. Faz-se instrumento de Deus na Celebração, na Palavra, na Vida. Gosto muito da vida paroquial. Não sei se aguentaria não ser pároco. Mas não consigo entender como as pessoas podem ser egoístas ao ponto de demonstrarem que o seu pároco não pode fazer mais coisas que estar na paróquia. Já uma vez disse que não há pior que o “egoísmo de deus”, querermos Deus só para nós e como nós O queremos. Também não há maior egoísmo paroquial que querer a paróquia e o pároco à sua medida, no seu tempo e na sua forma. Como se as coisas de Deus fossem finitas ou tivessem medida."

 

 (in blog Confessionário dum Padre)
publicado por emcontratempo às 15:57

13
Mar 09

 

Oh nossa Ilha!

És a primeira,

em imponência,

formusura,

postura

e bravura!

És pioneira!

e ...

já é tempo de pensar nisso!

 

publicado por emcontratempo às 12:13
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12
Mar 09

 

 

Senhor, fica connosco!

Senhor, não nos deixeis sós,

nesta sofreguidão de vida!

Nesta lufa, lufa,

neste corre, corre,

sem meta,

acompanha-nos, Senhor!

Senhor indica-nos o Caminho.

O Teu Caminho Senhor!

peregrina

 

 

 

publicado por emcontratempo às 16:23

11
Mar 09

 

 

Mesmo quando se não podem possuir altos sentimentos, pode-se usar no mínimo boas maneiras.

(desconheço o autor)

 

publicado por emcontratempo às 11:06

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