As mesmas pessoas que podem negar tudo aos outros, são as que tem fama de não recusar a elas próprias coisa alguma.
(Leigh Hunt)
As mesmas pessoas que podem negar tudo aos outros, são as que tem fama de não recusar a elas próprias coisa alguma.
(Leigh Hunt)
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A fisga era um brinquedo do meu tempo, usada pelos rapazes.
Feita com ramos de árvore que dessem jeito por causa do feitio em Y.
Feita com ramos de incenso ou faia.
Duas tiras de borracha de câmaras-de-ar usadas.
Estas, eram retiradas das bicicletas ou motos.
Dimensões da borracha, comprimento 25cmx1,5cm de largura.
A funda para pôr a pedra, era de couro de calçado velho.
Em forma de rectângulo 4x8cm.
Limpava-se o galho da árvore.
Faziam-se em cada lado cavidades circulares à volta.
Aí se amarrava as tiras de borracha com um fio de barbante ou arame.
Antes de amarrar a última extremidade colocava-se o couro.
Neste haviam sido feitas duas ranhuras para entrar a borracha.
Agora depois de pronta, só faltavam as pedritas.
Estas eram de preferência lisas e mais ou menos do tamanho de bagos de uva.
Usavam-na para projectar pequenas pedras a longas distâncias.
Na maior parte das vezes era usada para caçar pássaros.
Melros pretos, e outros párraros.
Noutros tempos usou-se para caçar e como arma.
Fazia-se também outras maldades.
Atirar a vidros de casas velhas e abandonadas, guerrilhas entre os rapazes...
Jogos de destreza, atirando contra garrafas e locais marcados como referência.
Quer dizer que também haviam brinquedos um tanto perigosos se mal usados.
Hoje as crianças, por curiosidade podem experimentar este brinquedo.
Convém apenas que sejam acompanhadas e que usem em lugares apropriados.