O desafio dos nossos dias...

02
Out 10

 

 

 

Se puder...

O futuro tem muitos nomes. Para os fracos, é o inatingível. Para os valentes é a oportunidade...

Seja valente, mude o seu futuro. Agarre essa oportunidade...

(Vitor Hugo)

ou se o deixarem...

publicado por emcontratempo às 23:29

Côro

Ora venham vê-las

que vão a passar

de cesto no braço,

vem de vindimar.

Ora venham vê-las

que vão a passar

de cesto no braço,

vem de vindimar.

 

Juras Manuel ser meu,

Juras Maria ser minha

Fazem promessas de amor,

no adro da ermidinha.

 

Leia-ra-reia-ra-reia,

leia-ra-reia-ra-ra.

 

....

 

(devem ser mais versos, só que não me lembro.

estes foram os que decorei quando vi o Teatro penso que da Ribeirnha, não sei?!

era ainda criança de escola, já lá vão alguns dias:)

 

Côro

 

....

publicado por emcontratempo às 23:18

 

Foi à beira do lagar

que aquele amor começou,

o Zé andava a pisar

ela assim o namorou.

 

Eram horas de alegria

que ninguém sabe contar

o sangue deles fervia

como o vinho no lagar.

 

E a brincar,

veio a sede dos beijos,

junto ao lagar,

foram matar seus desejos,

tal qual como o vinho doce,

eram doces os seus beijos.

Tal qual como o vinho doce,

eram doces os seus beijos.

 

Passaram dias,

e o vinho doce azedou,

e a Maria,

com o seu Zé se zangou,

tal qual como o vinho doce

aquele amor azedou.

Tal qual como o vinho doce,

aquele amor azedou.

 

Cantares de teatros no tempo da minha infância.

Íamos a pé até ao Valverde, para aí ver Teatro Amador.

Alguns eram de cá.

outros vinham de freguesias de trás da Ilha, como por aqui  se diz.

E que não seja tomado em tom depreciativo como muitos podem pensar.

É que faziam-se mesmo muitos teatros que vinham até cá.

Sei de alguns que eram da Piedade, Ribeirinha, etc...

publicado por emcontratempo às 23:11

 

Eu sou uma desgraçada,

no Mundo não tenho nada,

o meu conforto acabou.

É bem triste a minha vida,

eu sei bem que estou perdida

e a minha mãe me faltou.

 

Com este golpe tão profundo,

para que vim eu ao mundo,

padecer sem ter ninguém.

Pai Celeste vela por mim,

não posso viver assim,

leva-me para minha mãe.

 

Tens quem vele por tua vida,

não chores ó filha querida,

sinto bem a tua dor.

Como é triste a orfandade

e quando na tua idade,

um verdadeiro horror.

 

Também conhecia voz latente

que me acarinha fortemente

tua mãe falta me fez

quanto é grande a minha dor

tua mãe, ó meu amor,

deixou-me na viuvez.

 

Vamos correndo a nossa sorte,

não falemos mais na morte

daquela que eu tanto amava.

Como foi é que eu não sei

e mesmo nunca pensei

que tão cedo nos deixava.

 

E mesmo nesta orfandade

e na maior humildade

de quem conforto não tem,

ainda me resta um aizinho

que me afaga com carinho

fingindo a minha mãe.

 

Somos ambos desgraçados

a cumprir os tristes fados

que a sorte nos destinou.

Somos dois orfãos na vida,

gemendo a falta sentida

que esta santa nos deixou.

 

(versos escritos por minha mãe e que encontrei há pouco tempo, entre fotos e recordações dos meus pais.

Querida mãe, tinhas dezanove anos aquando do falecimento da minha querida avó Maria da Glória que infelizmente não conheci.

Hoje, volvidos tantos anos daqui vos envio um beijinho de luz.

Olhem, olhem aquelas estrelitas faíscando muídinho...

...é para vós que eternamente saudosa vos mando este beijiiiiiiinho e ...

do meu rosto, cá na terra caí silenciosa uma lágrima devagarinho,

como a acarinhar-me deste aí que solto e vaiiiiii........ neste beijinho.......)

publicado por emcontratempo às 23:07

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