"O homem é grande não pelo sonho, mas pelas obras."
"1 - Honrar Jesus Cristo, o Senhor do Natal.
2 - Não gastar, na quadra natalícia, demasiado dinheiro, mas usá-lo em coisas úteis e na obra do Senhor, sem contrair dívidas.
3 - Não eliminar da festa de Natal o nosso Senhor Jesus Cristo.
4 - Santificar o dia de Natal.
5 - Reunir a família no Natal para maior companheirismo.
6 - Evitar nervos e preocupações.
7 - Não oferecer mais do que aquilo que se pode dar.
8 - Não esquecer os necessitados.
9 - Desejar a todos, COM SINCERIDADE, "Feliz Natal".
10 - Comportar-se no Natal, de modo que não se fique exausto - mental, física, moral, espiritual ou financeiramente, porque o Senhor não terá por inocente aquele que vive esse dia em vão."
da net
Acontece Natal quando há Esperança!
Senhor da Esperança,
que onde ela é necessária,
a saibamos levar.
Acontece natal quando há Partilha!
Senhor Deus que partilhaste connosco
o Teu Próprio Filho,
permiti que sejamos capazes de partilhar
mais um pouco de nós próprios com os outros.
Acontece Natal quando há Amor!
Senhor, que nos deste a maior dádiva de Amor,
fazei com que o Amor seja entendido
na sua verdadeira essência.
Acontece Natal, na nossa comunidade!
quando as famílias procuram que o Amor nasça
e que os seus lares sejam escola cristã
no respeito pelos idosos e na educação dos filhos.
peregrina
Hoje as pessoas esqueceram totalmente a importancia do postal de Natal como elo de ligação, comunicação da alegria de abrir aquele envelope e depois de lido e chorando as saudades dos seus, do seu Pico, dos seus natais pobrezinhos, mas felizes.
E vai logo colocá-lo na árvore para ter sempre presente esta missiva de carinho e lembrança dos seus.
A história dos postais de Natal
"Apesar das novas tecnologias, ainda há quem prefira enviar postais a desejar Boas Festas, na época natalícia.
A ideia original partiu de Henry Cole, em Dezembro de 1843. Henry Cole era director do South Kensington Museum, (rebaptizado com o nome The Victoria and Albert Museu, em 1899).
Além da direcção do museu, Cole era assistente no Public Records Office, escritor, editor de livros e jornais. Fundou The Journal of Design e possuía o Summerly's Home Treasury, jornal através do qual eram publicados livros infantis.
Henry Cole costumava escrever aos familiares, amigos e conhecidos a desejar Boas Festas. No entanto, a vida profissional deixava-o com pouco tempo para redigir tantas cartas.
Na época era costume utilizar-se papel de carta decorado com motivos natalícios ou cartões de festas genéricos, onde bastava acrescentar a festa a que se referia.
Foi a falta de tempo para escrever a todas as pessoas a quem pretendia desejar Boas Festas que levou Henry Cole a pedir ao pintor John Callcott Horsley para criar um postal com uma única mensagem, que pudesse ser duplicada e enviada a todas as pessoas da lista.
Nos postais podia ver-se uma família a festejar, brindando a um amigo ausente (a pessoa a quem se dirigia o postal), com um copo de vinho tinto.
Em cada um dos lados, estavam representados actos de caridade: "vestir os desnudados" e "alimentar os pobres". Na legenda podia ler-se "Merry Christmas and a Happy New Hear to You" (Feliz Natal e um Próspero Ano Novo para ti).
Os postais foram impressos num cartão por Jobbins de Warwick Court, em Holborn – Londres, pintados à mão e, os que não foram utilizados, publicados no Summerly's Home Treasury. Foram vendidos cerca de mil postais por um xelim.
O facto de a imagem central do postal representar uma família a brindar causou grande controvérsia, sendo alvo de várias críticas, já que ver crianças a beber um pouco de vinho era considerado como um incentivo à corrupção moral dos mais pequenos. Perante isto, os postais foram retirados de venda.
Acredita-se que no ano seguinte Henry Cole não usou o método dos postais para desejar Boas Festas. Contudo, o hábito de enviar postais de Natal vulgarizou-se um pouco por todo o mundo.
(nota que tirei da net)
Aproxima-se o Natal
Por tradição, 8 de Dezembro, dia da Imaculada Conceição, é a data a partir da qual o ambiente da Natal entra na minha família e creio que na de muitos portugueses.
Eu sei que o natal consumista entre cada vez mais cedo em nossas casas e não tarda que isso aconteça ainda em pleno Verão, mas tradição é tradição e só a partir desse dia é que é montado o presépio e, por conseguinte, principia a contagem decrescente para o tão esperado dia, sempre num ambiente e espírito natalícios.
Sou de uma família católica, por isso é natural que o Natal tenha ainda o verdadeiro significado de uma festa cristã, onde a figura principal é o Menino Jesus, bem como toda a mensagem humana a ele subjacente.
É extremamente difícil alhearmo-nos dele, mas o natal consumista e comercial, regra geral, não é bem-vindo. O pai natal é assim uma figura menor, por ser uma figura ridícula e ridicularizada, aproveitada indecentemente por tudo quanto é comércio.
Dentro do verdadeiro espírito de Natal, o cristão e não o comercial ou pagão, durante este mês de Dezembro e até ao Dia de Reis (6 de Janeiro) faremos por publicar aqui memórias e nostalgias relacionadas com a festividade, com a quadra.
Hoje principiámos com uma série de postais de Natal, pintados pela mão da talentosa Laura Costa, para uma edição dos CTT, em 1942, repletos de ternura e que nos reportam a um tempo de meninice, já passado mas que ainda vive nas nossas memórias e na nossa alma."
- Adoração do Menino
O postal de Natal, para além da sua história e da sua origem, é um elemento nostálgico e profundamente actual ligado a esta festividade cristã.
Hoje em dia, com a Internet, vulgarizou-se o envio dos chamados postais electrónicos, não só em imagens estáticas, como também com efeitos e mensagens animadas. Para além dos temas clássicos, como a sagrada família, o presépio, as paisagens com neve, anjos, pastores, reis magos e noites estreladas e cintilantes, proliferam também temas pouco dignificantes e adulterados misturando erotismo e humor despropositado.
Todavia, para além destes negativos sinais dos tempos em que o Natal tende a tornar-se numa festa pagã, dedicada ao Santo Consumismo, filho do Santo Comércio e da Santa Economia, com o Pai Natal a fezer figura de vendedor de propaganda consumista, os postais de Natal na forma clássica ainda continuam a ter o seu lugar mas, verdade seja dita, tendem a desaparecer.
No meu caso pessoal, desde criança que os postais de Natal me fascinaram pela beleza das suas ilustrações e cores.
Recordo-me desde há muito de receber postais lindíssimos, e calendários de mesa, com quadros pintados por deficientes, uns pintados com o pé, outros com a boca. Sempre valorizei estes postais e por diversas vezes os adquiri para distribuir por familiares e amigos.
Com todo este fascínio, ainda guardo um bom lote de postais mais ou menos antigos e, independentemente da época do ano, é com especial carinho e fascínio que os contemplo e sempre os associo à festividade do nascimento de Jesus.
Reproduzo aqui alguns postais, incluindo alguns retirados de sítios da Internet.
copiado da net
Na noite de Belém, o Redentor do mundo fez-se um de nós para ser nosso companheiro nos caminhos da história.
(Bento XVI)
"Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
-- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
- Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?"
Poema tirado da net
Embora às vezes sejamos ignorados por essas mesmas pessoas que precisam de nós,
“Qual é o lugar do homem?
Onde os seus irmãos precisarem dele."
(Madre Teresa de Calcutá)
todavia temos a certeza de que há Alguém que tudo vê e nunca, mas nunca nos esquece...
e sentimos a consolação de dever cumprido, apesar das contradições...
"Poema da Menina
No quarto da minha Mãe
há um quadro de Nossa Senhora.
É lindo!
a Virgem morena
tem os cabelos como se usam agora.
Olha o Céu
e tem as mãos postas em oração.
Veste túnica muito branca
como era moda então.
Um manto azul adejando
dá sensação de subida
quando a olho e estou rezando
fico sempre embevecida...
A seus pés muitos anjinhos,
uns loiros, outros morenos
- que engraçadinhos!
Dois deles, mais curiosos,
estão de narizito no ar,
os outros parecem querer brincar!
Perguntei a minha Mãe
se era verdade aquilo,
se Nossa Senhora era assim linda
como a pintára Murillo.
Respondeu-me que sim,
que Deus, o Senhor da Criação,
a fizera assim tão bela
desde a sua Conceição..."
Estela Brum
in o Jornal o Telégrafo de 8 Dezembro de 1995