O desafio dos nossos dias...

22
Ago 11

 

"Ganhei-os com os dentes, para os comer com as gengivas."

publicado por emcontratempo às 12:42

19
Ago 11

 

"História do Baleeiro da Ilha do Pico

    Aquele dia, em São João, amanhecia claro e à medida que o sol subia para os lados das Lajes, o verde das vinhas e do milho destacava-se por entre o negrume das pedras.

Os homens já se dirigiam para as terras para sachar milho, apanhar batatas ou bater tremoço.

As mulheres preparavam na cozinha o almoço de sopas de bolo, papas de milho ou batatas com peixe.
    De repente o sinal de baleia fez tudo mover-se a um ritmo mais acelerado.
Os homens largaram o sacho ou o alvião no lugar em que estavam, abandonaram a burra presa pela corda do freio à parede e correram para o porto, enquanto as mulheres lhes preparavam e alcançavam a saca com a comida.
Arriaram os botes e foram pelo mar fora, até que desapareceram no horizonte.

Depois de navegarem à vela algum tempo, avistaram a baleia.

Era um "espamarcete" pra cima de cem barris de óleo.
    Gerou-se grande reboliço nos botes.

É que uma baleia daquelas dava uma ânsia muito grande: não era só o dinheiro que ela representava, mas também o prazer de uma grande batalha vencida.

Tiraram a vela e puseram-se a padejar.

A baleia voltou a mergulhar para aparecer mais fora.
    No bote que conseguiu pôr-se em posição primeiro, o trancador, curvando o corpo e fixando o olhar, atirou o arpão certeiro.

A alegria e a confusão foi geral.

Mas a baleia, ferida e doida de dor, levou a primeira celha de linha, levou a segunda e, antes da ponta da linha sair da celha, o trancador, que era um latagão forte, agarrou-a a amarrou-a ao tronco.

Lá foi amarrado à linha pelo mar fora enquanto os demais baleeiros ficaram sepultados num silêncio de morte.

Só o oficial dizia: "Não! Não!"
    Não havia ainda gasolinas, havia mais 3 ou 4 botes por perto, passou-se palavra e toda a tarde procuraram com tristeza o "cadáver".

Até os outros deixarem de balear.

Não podendo fazer nada, voltaram ao entardecer para terra.
    A chegada ao cais não teve a alegria do costume e as discussões sempre tão fortes entre os baleeiros não se ouviram.

A família vestiu-se de luto e toda a santa noite as vizinhas choraram e carpiram de dor enquanto os homens contavam em voz baixa e dolente casos que tinham vivido com aquele forte homem.
    No outro dia saíram alguns botes à procura, por descargo de consciência, do corpo do trancador para que lhe dessem enterro digno.

Depois de muito andarem, começaram a avistar, ao longe, um negrume no mar e foram para lá.
Sobre a grande baleia, já morta, estava o baleeiro, de pé, encostado ao cabo do arpão fincado no toucinho do animal.

Como se nada tivesse acontecido disse:

 "Agora é que vocês chegam?

Tenho tado aqui toda a noite à espera!"

e fumava um grosso cigarro, embrulhado em casca de milho, como se estivesse sentado à mesa."

da net

publicado por emcontratempo às 11:42

17
Ago 11

 

"Nunca devemos esquecer que arte não é uma forma de propaganda, é uma forma de verdade"

John F. Kennedy

publicado por emcontratempo às 17:53

15
Ago 11

 

da net

Mãe de Deus,

Senhora do mundo,

Rainha do Céu,

em Vós acham os anjos a alegria,

os justos a graça,

os pecadores o perdão para sempre.

São Bernardo

publicado por emcontratempo às 10:32

14
Ago 11

 

 

da net

Uma milha cúbica de mar contém 17.000.000 de toneladas de sal.

publicado por emcontratempo às 09:13
tags: ,

 

"Ditosos aqueles que se entregam a Deus na juventude."

S. João Bosco

publicado por emcontratempo às 09:10

 

"Maria Libertação,

filha do Povo saído

da primeira escravidão.

Filha do Povo caído

na nova Dominação.

 

Filha do Pai Abraão,

retirante à procura,

sempre clara, sempre escura,

de uma outra Promissão.

 

Casa de Deus, sem morada,

à margem da lei jogada

entre o Presépio e a Cruz.

Retirante e exilada,

perseguida e malfadada

pela causa de Jesus.

 

Comadre de Nazaré,

companheira de José,

operário sem serviço,

lavrador sem terra certa,

moradores de cortiço.

 

pouco ganho e mesa incerta.

Como tantos lavradores,

como tantos operários.

Colega das nossas dores,

rosa dos nossos rosários.

 

Retirantes a caminho,

todos nós, pobres e réus,

buscamos no teu carinho

a Casa e a Paz de Deus,

a Mesa do Pão e o Vinho

nascidos do ventre teu,

a terra certa na Terra

e a Nova Terra dos Céus."

 

D. Pedro Casaldáliga

 

(in calendário das missões 2006)

 

publicado por emcontratempo às 09:07

Perfazem hoje já bastantes anos, avô

deixaste-nos sem os teus carinhos, avô,

sem os teus versos, ao som do tambor, avô,

sem o teu jeito vaidoso de vestir,

e o teu penteado, avô,

sim, quando ias de folião, nas festas do Divino.

 

Como nos orgulhávamos da tua presença,

serena, séria, responsável.

Avô, daqui te enviamos um beijinho,

tão sincero, como a repreensão que nos davas,

por gostares de sermos as melhores, sim,

que ninguém, num tempo de educação mais austéra,

nos pudésse apontar o que quer que fôsse.

 

Acredita, avô, ainda hoje me orgulho de ti!!!!

 

Beijinhos para ti, aí no Céu!

publicado por emcontratempo às 09:02

12
Ago 11

 

 

"Nada acontece por acaso.
Não existe a sorte.
Há um significado por detrás
de cada pequeno ato.
Talvez não possa ser visto
com clareza imediatamente,
mas sê-lo-á antes que
se passe muito tempo."

Richard bach

publicado por emcontratempo às 12:01

 

"Deus nada recusa ao trabalho."

publicado por emcontratempo às 11:56
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