O desafio dos nossos dias...

26
Dez 12

 

Quando o céu não era azul,

cor do manto virginal

houve hinos de norte a sul,

era noite de natal.

 

Noite santa abençoada,

esta que Deus escolheu,

o Mundo não era nada,

sem o Homem que nasceu.

 

Boas festas vimos dar,

a todos que aqui estão,

vimos aqui festejar,

o Natal e com razão.

 

Queremos mostrar,

a toda gente que Ele nasceu

e veio a todos salvar.

 

Nasceu em pobres palhinhas,

o Filho da Virgem Mãe

...

que têm as avezinhas

e nasceu p'ra nosso bem.

 

Senhores que aqui estais,

escutando a nossa voz,

fazei todos os natais,

natais para todos nós.

 

Mensagem de Paz surgiu,

dentro em cada coração,

a Humanidade viu

onde estava a razão.

 

Amava sempre a pobreza,

com a Sua humildade

não queria a riqueza,

queria a igualdade.

 

Foi uma luz neste mundo,

o Filho da Virgem Mãe,

tem-nos um amor profundo

e nasceu p'ra nosso bem.

 

Boas festas, boas  festas,

Boas festas vimos dar,

vimos dar as boas festas

ao povo deste lugar.

 

Queremos mostrar,

a tod'agente

Que Ele nasceu

E veio a todos salvar.

 

Rancho de Natal do Monte há já alguns anos, não me lembro quando e cujos versos fixei mas falta-me alguns.

 

publicado por emcontratempo às 13:20

 

 

  

http://www.flixxy.com/digital-christmas-story.htm

enviado por mail pelo Jorge

publicado por emcontratempo às 13:18
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Se procuras o Natal dos pobres
na cidade dos ricos
Despe-te de ambições
e de toda a veste pesada
que te oprime de seres livre.
 
Se procuras o Natal dos Peregrinos
neste mundo de instalados,
Acende uma estrela que te guie na noite da fé
pois há natais proibidos na estrada
e informadores de falsos Messias.
 
Se procuras o Natal dos Poetas
nesta cultura de ciências quadradas,
deita por terra os fantasmas
que habitam os teus castelos
e não deixam passar o sol.
 
Se procuras o Natal de Francisco de Assis
neste mundo global, abre o coração à paz.
Porque Belém, hoje,
mais do que ponto geográfico
É referência para as encruzilhadas
que há dentro de ti.
 
Se procuras o Natal dos Simples
nesta cidade complicada,
descalça os preconceitos
e mistura-te com as crianças
para entrar com elas
No Natal de Jesus Cristo.
 
Frei Manuel Rito Dias
publicado por emcontratempo às 13:01

 

 

Resolvi copiar pois toca-me o coração...

 

"Levantar cedo, que é dia de Natal! Dia de beijar o pé do Deus menino na Igreja, beijá-lo ao lado do enorme presépio, cuidadosamente feito pelos garotos da minha idade. Era assim em São Vicente, minha terra natal. Tempos saudosos em que freqüentava a Escola Primária. Ela, da Igreja, só distava uma estrada empedrada. Cedinho, me erguia da cama para me deslocar célere, a pé, empolgado e com o coração cheio de alegria e pureza, a fim de beijar o rosado pé divino, feito em barro, privilégio que os meus conterrâneos disputavam, esticando o pescoço franzino até aos limites do suportável, para serem os primeiros beijoqueiros.

A perfumar a memória da nossa existência, ficam estas recordações de pureza e candura, amaciadoras das agruras da vida e das suas peripécias atribuladas, algumas das quais riscam e amolgam o coração. A vida está cheia de ciladas insidiosas, onde menos se espera e a falta de prudência ou o desconhecimento da sabedoria mais profunda, à mistura com alguma tontaria propositada, quantas vezes nos prejudicam e devastam.
O Natal é, além de um dia de festa, de confraternização quase universal, o dia da Criança bafejada pelo espírito divino. Porque é ela, a Criança, o centro de atenção e afeição dos adultos. A pretexto do nascimento de Jesus menino, em Belém, ou como sua conseqüência e seqüência ininterrupta, revemos uma inspiração de nível planetário: são todos os meninos unificados nEste, e as prendas que lhes oferecemos são também um tributo coletivo a Ele, nascido na manjedoura, e nós somos os Reis magos, todos ligados por um cordão umbilical acrônico e utópico.

É este é o dia em que meditamos sobre a nossa própria meninice, memória sempre renascida... é ocasião de revermos o projeto que, mal temperado no início, condimentado o bastante com as vivências dos nossos erros e dos nossos sucessos, traçamos para o nosso percurso terreno, a nossa efêmera e incerta viagem neste planeta, que nos acolhe transitoriamente numa prova de humanidade, bem ou malsucedida.

Jesus Cristo veio à terra numa missão necessária e urgente: indicar o caminho da redenção. Sem meditarmos de vez em quando na sua mensagem, corremos o risco de nos afastarmos da harmonia universal, esta que nos auxilia no convívio e na parceria com e entre os nossos semelhantes.
Este halo mágico de espiritualidade, a percutir emocionalmente nas comunidades das Nações cristãs, vivi-o junto de outros povos, especialmente em Paris e Londres, numa idade ainda de jovem. Lá, como cá, as ruas e avenidas fervilhavam de vida, resplandeciam de luz, brilhavam de deslumbre, a comemorar o dia mais feliz do ano; este que celebriza o espírito da encarnação.

Já nessa altura os brinquedos e os bolos eram expostos ao consumidor da forma mais fantástica e radiosa, apelativos aos transeuntes, a solicitar a tentação da compra irresistível.
Trocávamos, nos dias antecedentes, postais ilustrados, alusivos à quadra festiva, autênticas obras- de- arte com mensagens poéticas, algumas originais, pessoais.

Natal é, repito-o, o Dia da Criança simbolizado no menino Deus. O dia em que todas as crianças são uma só Criança, unificadas num menino Jesus coletivo.

Por isso, em homenagem a este dia, vos historio o que se segue:
Adoro as ruas, as avenidas, os quelhos, as praças da nossa cidade. Em dias de festa, por elas deambulo para observar o ambiente artesanal, arquitetônico, escultórico e humano, ou seja, reparar bem nas pessoas de todos os tamanhos, distinguir os ornamentos de todas as épocas, valorizar a azáfama de todas as dinâmicas, diferenciar os matizes de todas as cores, odores e auscultações, fixar as montras de todos os tamanhos e recheios. Vai fazer um ano, percorria uma rua e deparei, de repente, com uma pobre criança, rota e suja, a observar uma vitrina de bolos de chocolate, resplandecentes pela luz incidente. Eram bolos castanhos, brilhantes, frescos, apetecíveis que faziam crescer água na boca. E a criança ali estava pespegada, imóbil, como uma estaca. Não arredava pé de tanto desejo, certamente salivava de apetência descontrolada.

Olhei- a e abeirei- me dela. Perguntei-lhe se queria escolher algum.
Que sim, e escolheu. Levei-o ao interior da confeitaria, pedi-lhe para escolher mais alguns e comprei--os. Dei-lhos,com a embalagem. Ele sorriu, um sorriso enorme, franco, fascinante, do tamanho do Universo:
- Não me agradeças, porque sou eu quem te vai pedir um favor! No dia de Natal, vais beijar o pé do menino Jesus à primeira missa do dia, na Igreja mais próxima
- Está bem, não me vou esquecer .
E continuei a minha deambulação. Era uma rua comercial, engalanada por todos os ornamentos e enfeites adequados à quadra festiva. Uma rua com arcos e ogivas e muitas lâmpadas coloridas incandescentes. Da rua saía uma auréola de energia luminosa que impedia de se verem as estrelas; não era preciso esticar o olhar para o céu, elas estavam ali na rua. As montras exibiam artigos variados de consumo, lindos, apelativos, acantonando, a cada passo, um presépio feito com esmero e beleza. Resplandecente, sobre as palhas da manjedoura, o menino era aquecido pelo jumento e pela vaca. Maria e José olhavam-no embevecidos.

No dia de Natal de há um ano, lembrei-me daquele menino vadio, que, como eu, quando era criança, beijou o pé de alguém, que morreu na cruz para nos dar um exemplo da purificação da alma.

E este ano, antes do dia mais caloroso e espiritual do ano, continuarei, à semelhança de todos os anos anteriores, a observar as ruas com a esperança de que aconteça algo tão emocionante como o que vos contei neste episódio que não difere muito do nosso dia- a- dia ... Apesar de tudo o que possa surgir, ficarei mais empolgado, se outro cenário e cena mais belos acontecerem, como, por exemplo, deixar de ver crianças esfomeadas a olhar vitrinas opulentas, pela simples razão de que deixou de haver fome neste mundo, neste que todos compartilhamos, sem até agora termos sobre ele uma consciência global!"

  

                       Desconheço o autor"

publicado por emcontratempo às 12:31

O pinheirinho enfeitado,  pelo Natal tem o seu sentido.

É que há muitos, muitos anos, na Idade Média, era costume usar-se uma árvore enfeitada com presentes.

Era chamada a árvore da vida.

Esses presentes que a decoravam era para oferecer a Deus.

Daí o aparecimento da árvore de natal cheia de guloseimas que Jesus oferece às crianças.

A tradição da árvore de Natal veio da Alemanha.

Foi aí que se associou a "árvore da vida" à festa do nascimento do Menino Jesus.

Para além do pinheiro enfeitado, no Natal também são usadas outros ramos de árvores para decorar as casas.

Cada uma tem o seu significado:

 

O Azevinho,diz-se que era a planta que escondeu Jesus dos soldados de Herodes.

diz a lenda que em compensação  teve o previlégio de conservar as suas folhas sempre verdes, mesmo durante a estação invernosa.

Era considerado pelos romanos como símbolo da paz e felicidade.

Outros povos usavam-no como remédio contra venenos.

 

O loureiro, em certas regiões usa-se pendurar à porta de casa ou por trás das janelas uma coroa de loureiro.

O seu significando que o nascimento de Jesus é uma vitória sobre o mal.

Desde o tempo dos romanos, esta coroa de louros significa a vitória, a glória, o triunfo.

(adaptado da net)

publicado por emcontratempo às 10:37

 

 

 

"Senhor Jesus estamos preparados para te receber.
Ajuda-nos a não ter medo
de te acolher e de falar de ti
A não termos medo de ostentar
os sinais da nossa fé.
Enriquece-nos na tua verdade
E dá-nos luz para o futuro
Para que as nossas famílias
Sejam acolhedoras da vida
Que foi revelada pelo anjo
A Maria e a José."

(in almanaque das missões)

publicado por emcontratempo às 10:30
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Noite de Natal estrelada dá alegria ao rico e promete fartura ao pobre.

publicado por emcontratempo às 10:15

 

"Quando os Reis Magos foram visitar o Menino Jesus, perto da gruta onde estava o Menino, os Reis Magos tiveram uma discussão para saber qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes.
Um artesão que por ali passava assistiu à conversa e propôs uma solução para o problema, de maneira a ficarem todos satisfeitos. O artesão resolveu fazer um bolo e meter uma fava na massa. Depois de cozido repartiu o bolo em três partes e aquele a quem saísse a fava seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino.
Assim ficou conhecido pelo nome de Bolo Rei e como tinha sido feito para escolher um rei passou a usar-se como doce de Natal e Dia de Reis. Dizem que a côdea do bolo simboliza o ouro, as frutas simbolizam a mirra, o aroma é o incenso.
Foi a CONFEITARIA NACIONAL, em Lisboa, a primeira pastelaria a fabricar o bolo - rei em Portugal, no ano de 1869, tendo vindo a receita de Paris.
Antigamente o bolo - rei trazia um brinde e uma fava, mas há uns anos a esta parte, foi proibido o seu uso.
O brinde era apenas um símbolo mas a quem calhasse a fava era uma espécie de " azar," pois teria que comprar outro bolo - rei!"

www.projectoteclar.blogspot.com

 

publicado por emcontratempo às 10:13

25
Dez 12

 

postais de natal presepio sn09122011

 da net

 

"Na noite de Belém, o redentor do mundo fez-se um de nós para ser nosso companheiro nos caminhos da história."

Santo Padre Bento XVI

 

 

 

"Não permitamos que a luz do Natal seja extinta pelas correntes frias do nosso tempo."

Bento XVI

publicado por emcontratempo às 17:55

15
Dez 12

 

 

"Dia de São Silvestre não comas bacalhau que é peste".

(sabedoria popular de Dezembro)

publicado por emcontratempo às 15:24

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