Sou uma pobre enjeitada,
não conheço pai nem mãe.
Desde o berço abandonada,
todos me olham com desdém.
Mas no entanto eu não creio
que minha mãe fôsse má.
Se ela me trouxe no seio,
sabe Deus com qual anseio,
ela por mim chorará.
Trá-lá-rá , trá-lá-rá.
talvez fôsse um criminoso
quem assim me abandonou...
(versos que decorei de um Teatro da Ribeirinha ou Piedade do Pico, há muitos anos, mas não os sei todos. Não me lembro do resto)