O desafio dos nossos dias...

10
Jan 11

 

O jovem, o filho, o estudante de hoje, vive atrofiado, afogado por uma sociedade adulta

que não o estimula positivamente, mas que o enche de tudo, abalrroa-o de tudo o que é brinquedos, dos normais aos mais sofisticados,

música em "pó", computadores para brincar e divertir, tuuuuuuudo.

 

Mas carênciados de educação cívica, bons costumes morais que só se aprendem no berço.

 

Falta de respeito para com superiores, professores e mesmo uns para com os outros.

 

Por vezes, não poucas, frequentam ambientes cercados de maus exemplos.

 

Apesar de muitos conviverem em actividades sócio-recreativas, são estes mesmos influenciados por outros...

 

Não se nota grande preocupação de para onde caminha esta juventude.

 

Vivem quase entregues a si próprios.

 

Fartos de vontades, fartos de tudo e de nada.

 

Insconscientes porque a idade assim o permite, conduzidos a auto-destruirem-se.

 

O perigo espreita a cada esquina.

 

O vício alarga-se a cada recanto e...

 

...só para quem vê, e está atento, é preocupante.

 

Noutros tempos, também havia "más inclinações".

 

Mas a obediência e respeito também eram maiores.

 

Talvez porque a educação era mais austéra...

 

Talvez porque se impunham boas maneiras e bons costumes...

 

De qualquer modo, algo de bom ficava:

 

o respeito pelos superiores, ainda que, às vezes, o não merecessem,

 

o respeito pelos idosos, e até o carinho, pois quase todos tinham os avós em casa.

 

Que bom se hoje ainda assim fôsse, em vez de os despejarem para os lares e casas de acolhimento.

 

Por tudo isto, impera que os adultos procurem incutir nos jovens exemplos de vida.

 

Sejam eles os primeiros a respeitarem-se, para exigirem respeito.

 

Sejam eles os primeiros a criarem ambientes sádios, principalmente nas suas mentes perversas.

 

Sejam eles os primeiros a acarinhar a idade sábia que já viveu uma vida, com todos os seus encantos e desencantos.

 

Para que as nossas crianças e jovens se motivem por coisas boas, e saibam escolher, reflectir, encarar, acarinhar o mundo onde estão inseridas.

 

Nós os adultos, devemos e temos de sentir a obrigação de educar, pelo nosso exemplo responsável e motivante.

 

Esta etapa ainda nos cabe a nós, não imputemos aos mais indefesos.

 

Isto é para nós, não tenhamos dúvidas.

 

É muito difícil, mas ... é absolutamente necessário.

peregrina

publicado por emcontratempo às 11:46

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