é um vaivém constante,
da porta p'ró armazém.
Ora lava, ora estende,
ora vai e ora vem.
Agora é uma colher,
que no lume fumega o tacho,
anda daí oh mulher.
olha o dia já vai baixo.
O sol estende seus raios,
espevitando de luz,
por entre os ramos das faias,
do mato, a sombra seduz.
Meus caminhos no quintal
meus passeios, meu jardim
anda mulher, olha o tacho,
nunca vi mulher assim.
ora vai e ora vem
da porta ao armazém
olha a roupa no estendal,
e o chireno da noitinha
pega toalha, avental
leva já para a cozinha
vai à sopa e põe o sal
já está temperadinha.
oh mulher, nessa toada,
inda vais ficar cansada...
by peregrina