O desafio dos nossos dias...

04
Set 12

 

 

é um vaivém constante,

da porta p'ró armazém.

Ora lava, ora estende,

ora vai e ora vem.

Agora é uma colher,

que no lume fumega o tacho,

anda daí oh mulher.

olha o dia já vai baixo.

O sol estende seus raios,

espevitando de luz,

por entre os ramos das faias,

do mato, a sombra seduz.

Meus caminhos no quintal

meus passeios, meu jardim

anda mulher, olha o tacho,

nunca vi mulher assim.

ora vai e ora vem

da porta ao armazém

olha a roupa no estendal,

e o chireno da noitinha

pega toalha, avental

leva já para a cozinha

vai à sopa e põe o sal

já está temperadinha.

oh mulher, nessa toada,

inda vais ficar cansada...

by peregrina

publicado por emcontratempo às 23:39

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