Pois, é verdade.
Ainda duvidei, porquê?
Eu já sabia que ela era assim.
Distânciada,
fingida,
única,
renitente,
embora culpada,
nunca se deu à culpa.
Mas, depois disto,
tudo isto deixa de interessar.
Que aparato!
Como é possível!
Inveja, será?!
De quê?!
É impossível!
Agora fico-me por aqui.
Já tem bastante.
Cumpri a minha missão.
Fiz o que a consciência acusou,
para não sentir o peso do remorso.
Ela, ela não.
Ela manteve-se na sua.
Fechada no seu egoísmo,
no seu orgulho.
Tentando esquecer,
coloco-me no meu lugar.
Mas, é triste.
Amigas, amizade, como?!
São poucas e raras.