O desafio dos nossos dias...

24
Jan 13

 

A vida é uma viagem e o mais importante dessa viagem são as pessoas, como tu, que conheci no meu caminho.

Bom dia de amigas!

by peregrina 

publicado por emcontratempo às 10:39

02
Jan 10

 

 

Hoje, foi assim, partiu para o Pai.

Que o Senhor a tenha.

Paz à sua alma!

E para toda a sua família, sentidas condolências.

 

Por casualidades da vida, encontraram-se no hospital da Horta.

Ela internada com um filho, o Arquimínio e minha mãe, internada com minha irmã.

Durante três meses internadas, muito partilharam juntas.

Ficaram amigas, mas as distâncias separaram-nas.

No seu tempo, as dificuldades eram várias.

Entre outras, os transportes, impediam-nas de frequentes convívios.

Era apenas pelo Bom Jesus que se encontravam e conversavam.

No ano que fomos (eu e minha irmã) de anjo na procissão do Bom Jesus, ficámos lá em casa.

Minha mãe e ela acabaram de preparar umas sapatilhas de papelão para levarmos nos pés.

Lembro-me que eram com umas tirinhas por cima do pé e amarravam na perna.

Nessas tirinhas eram cosidas flores de papel feitas por elas.

E os vestidos eram feitos de tafetá, na altura as fazendas eram muito caras para os nossos bolsos.

Na cabeça também levava uma guirnalda feita com as mesmas rosinhas de papel de seda branco.

Quando ficámos lá em casa, lembro-me de brincar com os filhos.

Lembro-me de ver um sobre um banco pequenino na cozinha a "cantar missa", depois foi Padre.

E, lembro-me da filha, mais velha, muito bem arranjada, a fazer a sua "miss" no cabelo.

Lembro-me ainda da sra. Genuína me dizer para comer a sopa toda até ao fundo do prato.

Que comêsse tudo para ver o que tinha lá no fundo.

Levada por essa curiosidade, comi tudo.

Parecendo que não, eu era uma nojenta para comer.

E ...

 

 

 

 

publicado por emcontratempo às 18:47

03
Ago 09

 

 

Pois, é verdade.

Ainda duvidei, porquê?

Eu já sabia que ela era assim.

Distânciada,

fingida,

única,

renitente,

embora culpada,

nunca se deu à culpa.

Mas, depois disto,

tudo isto deixa de interessar.

Que aparato!

Como é possível!

Inveja, será?!

De quê?!

É impossível!

Agora fico-me por aqui.

Já tem bastante.

Cumpri a minha missão.

Fiz o que a consciência acusou,

para não sentir o peso do remorso.

Ela, ela não.

Ela manteve-se na sua.

Fechada no seu egoísmo,

no seu orgulho.

Tentando esquecer,

coloco-me no meu lugar.

Mas, é triste.

Amigas, amizade, como?!

São poucas e raras.

 

publicado por emcontratempo às 12:58

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