O desafio dos nossos dias...

26
Set 19

"Já enunciei os deveres recíprocos dos cônjuges: respeito, fidelidade, coabitação, cooperação e assistência.

Não me vou debruçar sobre cada um destes deveres, que, por definição, se compreendem. Vou, apenas, reflectir sobre o que entendo sobre o modo como os cônjuges devem nortear a sua vivência.

Começo por dizer que não é fácil viver “a dois “. No princípio, geralmente, tudo corre às mil maravilhas. A lua de mel prolonga-se por mais ou menos tempo, dependendo da maneira de ser, da educação recebida no lar de cada cônjuge e/ou das companhias com quem se estabelecem relações. É evidente que, se o grupo de casais com quem se convive, foi bem orientado na sua preparação para o casamento, se o ideal do casal e dos seus amigos for coincidente no bom sentido, será certo que as confidências trocadas servirão para atenuar as eventuais “escaramuças”. Caso contrário, elas surgirão, incitadas, até, pelos que se dizem amigos.

Fui muitas vezes convidado para apadrinhar jovens casais. Nas palavras que, no final do copo de água, dirigia aos recém casados nunca faltava este conselho: “nunca, mas nunca – por amor de Deus e do vosso Amor - adormeçam sem se darem um beijo de boa noite”, mesmo que a zanga ou a eventual razão de queixa, que tenhais, seja séria e real.

Alguns dos meus afilhados já me agradeceram tal conselho, porque, disseram, muitas vezes o beijo terminou em reconciliação ou, pelo menos, atenuou o azedume.

Eu próprio, que estive casado durante 51 anos – 1958 a 2009 – utilizei o método algumas vezes, felizmente não muitas. Penso que a maior parte tem conhecimento que sou viúvo e que, se a minha mulher não tivesse “partido”, teríamos, agora, 58 anos de convivência.

Disse o Papa Francisco que, na convivência, “entre todas as coisas aquilo que mais pesa é a falta de amor. Pesa não receber um sorriso, não ser recebido. Pesam certos silêncios”. Noutra ocasião, disse o mesmo Papa Francisco, que, no casamento, há três palavras mágicas, que o casal teima em esquecer:” PEDIR LICENÇA, OBRIGADO E DESCULPA”.

“O matrimónio é uma longa viagem que dura toda a vida, necessitando da ajuda de Jesus para os cônjuges caminharem juntos com confiança, para se acolherem um ao outro todos os dias, e se perdoarem todos os dias” - Palavras de Francisco, noutra catequese."

da net

publicado por emcontratempo às 11:59

13
Set 19
"O casamento é a história romântica mais feliz da nossa vida. Todos nós sempre sonhamos com este grande dia (que se mistura como um conto de fadas).

 

O casamento é uma festa de grande dimensão e em simultâneo um contrato. Houve e sempre haverá um fascínio pela «pompa e a circunstância» dos casamentos: a saudade dos contos de fadas.

 

O ritualização e a festa constituem momentos de memórias para mais tarde recordar e sonhar.
Casamento, matrimónio é vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento governamental. Deve ser baseado em ideais puros e sentimentos recíprocos numa relação afectiva entre duas pessoas. Mas o casamento também é um contrato com a finalidade do compromisso da fidelidade e sexo. Casar é um acto de conformidade em que se obtém licença legal para ter filhos com honoralidade social dentro da legalidade.
 
Pequena resenha histórica do casamento
 
A união e a família faz parte de uma realidade social, construída junto com a evolução da humanidade. Durante séculos, as pessoas passavam por rituais da corte, com um parceiro, e então partiam directamente para o casamento que deveria ser para toda a vida. Uma união que pretendia a procriação, passou também por cotas ligadas ao valor das propriedades, à conquista das terras e aos acordos políticos entre os nobres.
 
O casamento era essencialmente um acto de aquisição. O noivo adquiria a noiva, a transacção era selada por meio de pagamento de uma moeda de ouro ou de prata.
 
No passado um jovem casal, que iniciava a vida a dois, tinha suporte emocional e logístico, pois contava com o apoio da família (antes numerosa).
 
Nos anos 60, recordo-me perfeitamente, ainda se fazia negócio dos bens antes do casamento. A noiva tinha que levar dote.



O casamento de hoje

Se olharmos a história do casamento ao longo dos séculos, as mudanças hoje registadas estão relacionadas com a mudanças da mulher na sociedade. As mulheres trabalham como o homem e partilham com ele o fardo conjugal. A modernidade trouxe dificuldades aos casais. Debaixo do mesmo tecto surgem diferentes ilusões e expectativas pelo que há que cultivar a amizade com indulgência para que o casal funcione. A vida comum é a compreensão, interessar-se, dar e receber. Senão resulta uma batalha muito difícil.

Hoje, infelizmente, o número de divórcios permite-me concluir que algo está a falhar na instituição do casamento. Neste tempos de mudanças, há que reciclar o casamento, reconstruir e dar novas energias e optimismo à relação consagrada.
 

Os tempos evoluiram, sem duvida. A mulher, hoje em dia, tem os direitos dos homens no trabalho e as mesmas responsabilidades. Mas, antes de casarem, os noivos devem conhecer muito bem a pessoa com quem vão casar.
 
Não sou contra o divorcio, de maneira nenhuma, mas na ultima instância. Por exemplo: droga, adultério permanente, jogo incontrolável, alcoolismo, etc. Mas, mesmo assim, temos que ajudar e ver qual a razão destes comportamentos.
 
Costumo dizer que a caridade começa em casa.
 
Algumas dicas para salvar o casamento
 
Faça um casamento por amor. Hoje em dia não é fácil, mas é possível, com consciência tentar salvar o amor e a alma do casamento, para um bem-estar dos filhos e de nós próprios.
 
Tem de haver diálogo, convivência civilizada, palavras de apreço, carinho físico, amabilidade, compreensão, espaço de ajuda e respeito.
 
Os inimigos da desejável boa comunicação são as críticas, ataques pessoais e desprezo. (que são nojentos)
 
Quem quer um casamento feliz obriga-se a um desempenho especial. Há regras e estratégias para o casamento funcionar e sabe-se que os pequenos passos levam longe.
 
A filosofia do casamento não é atracção física. É justamente a harmonia, complementaridade e cumplicidade.
 
A cultura do casal no casamento reflecte a sua vitalidade como qualquer coisa importante que liga as pessoas e as estabiliza nas relações.
 
Conhecer bem o passado, os sentimentos, os gostos são formas de salvaguardar-nos dos aborrecimentos quotidianos; renovar, evoluir e ouvir. O aperfeiçoamento intelectual e espiritual tornam a relação mais atractiva.
 
Para um casamento funcionar deve partilhar-se o desejo de compromisso para a vida com respeito, honestidade, confiança, intimidade.
 
Ser-se autónomo não é ser prisioneiro. «Cultivar-se o jardim privado» não será uma vida dupla mas a descoberta de talentos.

Não há igualdade entre homens e mulheres. Os homens e as mulheres têm um papel«diferente na sociedade».
 
A mulher têm mais trabalho que o homem. Sempre foi e sempre será assim, caso queira manter o casamento. Por mais que ele tente colaborar, não tem a capacidade de lidar com toda a situação como: lidar com os serviços domésticos, trabalho, filhos etc., etc.

Ainda nos tempos de hoje a maioria dos homens é mais conservador do que a mulher, no que diz respeito à familia...
 
A mulher pode proporcionar ao seu marido aquilo que ele quer para se sentir feliz. O homem gosta de se sentir importante. Gosta de ter orgulho na sua própria mulher, que ela esteja bem apresentada, que o acompanhe nos passos mais importantes da sua vida. Quando chegar a casa precisa de tempo e de espaço para ter a sensação que está livre, ler o jornal, mudar de roupa, ter uma cadeira preferida, enfim, pormenores que se conhecem da natureza da psicologia masculina. O homem tem de sentir confiança para estabelecer boa comunicação. É essa a medida da sua relação no casamento.
 
A mulher deve cultivar a sua intuição, sem todavia confessar ou partilhar todos os seus segredos. Tente ser inteligente.
 
Se a mulher toma conta do marido como se fosse a sua mãe, deixa de ser a mulher com quem ele casou. A mulher deve trabalhar para sua identidade. Saber dizer não é importante. O orgulho feminino deve ser inteligente. Deve fazer do seu casamento um caso único.
 
O casamento é um encontro de almas, certas evoluções enriquecem-no mais do que imagina.

Todos os casamentos passam por fazes difíceis; saiba superar os momentos menos bons. O casamento nem sempre cumpre a fantasia que dele se tem.
 
Na vida de casada não pode mudar o seu marido, mas pode mudar-se a si própria; é a única batalha que pode ganhar.
 
Se quer o seu marido para sempre, para o melhor e para o pior, deve continuar com coragem e disciplina.
 
A boa comunicação, é a parte vital do casamento.
 
A cortesia evita a escalada do mau estar, que é a porta aberta para o rancor.
Penso que vale a pena lutar pelo seu casamento. Foi tudo aquilo que sonhou e fantasiou. O casamento é uma relação estável e promotora de estabilidade, pois é uma declaração pública de compromisso. Não é uma instituição económica.
Lute cada vez mais pelos valores familiares e sociais. Como é importante para si e para os seus filhos a sua estabilidade familiar.

Agradeça todos os dias por ter encontrado a companheira(o) da sua vida. As pessoas não são iguais, completam-se.
A união faz a força
 
Como é maravilhoso conservar a família enquanto há vida, e não sentir o peso da solidão.
 
Espero com as minhas pequenas dicas, possam ajudar a ser mais feliz no seu casamento."
 

de Maria Helena Ribeiro

publicado por emcontratempo às 11:08

19
Fev 13

MNM – Números das mesas

Não é toda noiva que organiza seus convidados por mesa.

Mas isso é bom, porque não obriga pessoas que não se conhecem a sentarem juntas, ou um casal ocupando uma mesa inteira que atenderia 8 pessoas.

Por isso, é legal relacionar seus convidados com pessoas que eles já conhecem, para que fiquem mais a vontade.

E, nada mais barato que usar cartas de baralho para identificar as mesas e seus convidados. Essas cartas são super baratinhas!

Nas imagens abaixo, a noiva providenciou os direcionadores de lugar das pessoas com uma carta de baralho e pedaço de papel (percebe-se que é reutilizado) dobradinho em V invertido. Colou o baralho no suporte em V e escreveu o nome do convidado:

www.matrimoney.net

publicado por emcontratempo às 11:25

16
Jun 11

 

" O casamento vale o que valem o marido e a esposa."

Paulo Combes

publicado por emcontratempo às 17:33

                                                            

 

da net

publicado por emcontratempo às 17:03

16
Jun 09

 

 

 

É sim!

Trinta anos de casados!

Muitos registos alegres!

alguns dissabores de caminhada, mas ...

sobretudo uma aprendizagem a dois,

que vai caminhando, caminhando...

publicado por emcontratempo às 10:56

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