O desafio dos nossos dias...

20
Jan 12

 

Hoje, hoje ...

fiquei triste por dentro,

sabes Senhor porquê?!

... é que dói mesmo,

sobretudo...

 quando se está inocente,

mas...

coração de mãe,

tudo desculpa,

tudo compreende,

tudo acarinha.

Mãe é mãe.

                                                                                                                                                                                                      

publicado por emcontratempo às 10:30

02
Out 08

 

É realmente uma figura marcante na comunidade desta nossa aldeia, (a Constância, Benevolência?, ou ... como vos aprover chamar), pois nem é isso que interessa, até porque os nomes adjectivados geralmente são dados pelo interesse que possa dar a quem lhos põe, se essas pessoas possam influenciar no bom sucesso da vida destas.

 

Como não é o caso, chamem-lhe o que entenderem estar mais de acordo com a sua vida.

 

Amada por uns, admirada por outros e, ignorada ou até mesmo invejada por alguns, ela continua a sua "luta", com um "modus vivendi" normal, à primeira impressão, mas ...

 

 ...a maneira de ser, de personalidade forte, essa sim, torna-a diferente das muitas pessoas do seu vulgar convívio.

 

Um tanto ou quanto envergonhada e tímida, faz com que não lhe conheçam os pensamentos, esbugalhados através do seu olhar fixo e penetrante, como que a querer entrar na alma de quem a vê e desabar todos os seus problemas, todos os seus anseios e todas as suas agruras da vida, mas ...

 

... esse alguém não existe - diz ela acentuadas vezes.

 

então, por vezes fecha-se, na crosta dos seus anos e ...

 

 acomoda-se tristemente no seu rosto, tostado de alguns sóis.

 

É assim a Constância ( prefiro chamar-lhe assim agora),

 

porque apesar de tudo, ainda continua a caminhar em frente, muitas vezes com olhares  cansados e pálidos de alguma desilusão, mas ...

 

 não se descoze ... vai em frente e ...

 

... mesmo sabendo que são muito raros os/as bons amigos,

 solectamente vai procurando encontrá-los,

 

admite existirem poucos pois...

 

e se, a vida está tão cheia de nadas e tão vazia de tudo que o tempo, não tem tempo de dar algum tempo, ao tempo de alguém.

 

O que estarão a pensar agora, aqueles que lerem esta tradução?

 

Será que o tradutor conseguiu o seu objectivo?

 

Concerteza que quem não foi e não é como a Constância: sonhador, firme, trabalhador, honesto, amigo, confidente, passará indiferente por tudo isto.

 

Outros conseguirão ver-se ao espelho, pois muito daquilo lhes é familiar, faz parte do seu ego, trabalham constantemente com estas "figuras" até as levam à missa e tudo ...

 

... é pois uma grande realidade

é o nosso modo de viver o dia a dia,

uns escolherão uma ou mais figuras que habitam o ser e o espírito de Constância, outros outras, e ... e até outros nenhumas, pois é ...

 

 ... está escrito no rosto e no corpo, apenas tentei traduzir, afinal...

... é assim, e ponto final!

by peregrina

publicado por emcontratempo às 23:41

04
Set 08

 

                 É assim,

A viagem da vida tem sido uma luta constante ...

       ... cheia de altos e baixos, ventos contrários, contratempos ... alguns desgostos e muitas alegrias ...

 

       Viajei no mar escuro do sofrimento, qual nau naufragada, perdida na imensidão de um oceano, sem luz, nem norte.

 

       Apenas céu, céu ... e uma só estrelinha, a minha estrelinha!

 

       Essa nasceu comigo.

 

       Nunca a perdi de vista ...

 

       ... ainda a tenho hoje, volvidos tantos anos, uma vida, como se diz.

 

       A caminhada é longa ...

 

       Eu e ela ... sempre ... sempre ...

 

       É uma luta.

 

       E lá vamos, somos inseparáveis.

 

       Pelo caminho abundam as névoas, muitas névoas ...

 

       Mas ela vai ali, com ela sinto toda a força do mundo!

 

       Sinto-me confiante!

 

       Resta-me ir procurando a vereda melhor, como dizia meu pai que o Senhor lá tem.

                                                                                                                                       peregrina  2003 11 07

publicado por emcontratempo às 11:27

28
Ago 08

 

 

São tantos anos passados

e tantos anos vividos.

Tantos caminhos traçados

e alguns mal percorridos.

De dissabores carregados

e corações doloridos.

Andam os olhares cansados

tristes rostos carcomidos,

por carácteres inundados

de raiva e ódio possuídos

que vivem obessecados

e me quitam os sentidos.

 

                       peregrina 2005 03 15

publicado por emcontratempo às 16:09

14
Ago 08

Um modo de registar algo de meu e o que me separa de algumas coisas como as preocupações e opiniões e ainda alguns propósitos do meu viver, do meu existir.

 

Num sentir perturbado e numa ânsia desmedida, tento dar forma à minha existência, limar os desajustes, dar-lhes algum sentido.

 

Quero que a tenda do meu ser, às vezes perdida no fosso, onde todas as formas verbais, oprimem e desconjugam o sentido crucial do viver, se liberte!

 

E conjugando o existir, aqui deixo, amigo leitor pedaços de mim.

 

Sim deixo-te algo de meu, a minha mensagem, mesmo que não seja lida, ela é para ti,

mesmo que engastada pelos anos e perdida no silêncio do esquecimento!

 

Cada vez que piso este espaço de partilha, é um pouco de mim que se vai gastando no tempo!

 

Sim muitas vezes escrevi e escrevo apenas para desabafar e desabar cá para fora o que sinto e penso; o resto, o resto, não interessa.

 

Sim este é o meu espaço.

 

Interrogo-me muitas vezes, valerá a pena?!

 

Encaro tudo isto pela positiva, pois registar e guardar na arca das lembranças, sem partilhar, não faz parte da minha maneira de ser e de sentir...

 

Espero poder dizer algo, nada dizendo... - por cá fica um pouco da minha alma, neste "(Em)contratempo que os dias vão matriculando, de mais ou menos páginas, com mais ou menos tinta, e sobretudo com um pouco ou nada de vida que continua, por isso cada post que escrevo, humildemente mostra que vivo...

 

Possivelmente muitos virão aqui, e alguns deixarão de vir, por muitas razões.

 

Enfim! ...

 

Faltar-lhes-á algo, algo que não consegui transmitir, mas ...

 

... o que não posso é deixar de partilhar este "nada" mesmo que pouco seja!

publicado por emcontratempo às 22:04

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