O desafio dos nossos dias...

23
Jul 11

 

da net
A Musa do Fado
 
Os seus fados:
Ai Mouraria, Coimbra, Uma Casa Portuguesa, Povo que lavas no Rio, Nem às paredes Confesso, Fado Português, Fado Lisboeta, Fado do Ciúme, Estranha Forma de Vida, Que Deus me perdoe.

 

publicado por emcontratempo às 20:03

24
Mar 11

 a samaritana (Jo 4, 4-30)

net
 
Dos amores do redentor
não reza a história Sagrada
mas diz uma lenda encantada
que o Bom Jesus sofreu de amor.
 
Sofreu consigo e calou
Sua paixão divinal
assim como qualauer mortal
um dia de amor palpitou.
 
Samaritana, plebeia de Cicár
alguém espreitando te viu Jesus beijar
de tarde quando foste encontrá-Lo só
morto de sede junto a fonte de Jacob.
 
E tu risonha acolheste
o beijo que te encantou
serena empalideceste
e Jesus Cristo corou.
 
Corou por ver quanta luz
irradiava da tua fronte
quando disseste "Oh meu Jesus
que bem eu fiz, Senhor em vir à fonte"
 
letra e música: Eduardo Bettencourt
publicado por emcontratempo às 12:17

19
Jan 11

 

Não passes com ela à minha rua

 

No fim de tantos anos de ser tua,

amas-te outra, casas-te foste ingrato.

Vi-te passar com ela à minha rua,

abracei-me a chorar, ao teu retrato.

 

Podia-te insultar quando te vi,

ferida neste amor supremo e farto,

vinguei-me a chorar, choro por ti,

por entre as persianas do meu quarto.

 

Mas olha, meu amor, eu não me importo,

antes de seres dela, eu já fui tua.

Podes passar sózinho à minha porta,

mas não passes com ela à minha rua.

 

Fui tua companheira muitos anos,

mas isso pouco importa, isso que tem.

Se o mundo é feito é só de enganos,

o mal anda no mundo a rir-se do bem.

 

Não penses, não meu amor,

é tarde para ganhar o que perdi.

Não te posso abraçar porque és casado,

abraço-me ao teu retrato e penso em ti.

 

Não penses, não penses, meu amor

esquece-te  de mim que é o bastante.

Já que não servi para ser tua mulher,

também não hei-de ser a tua amante.

 

Fui tua companheira dedicada,

no entanto, meu amor, vê como eu sou,

sei bem quanto custa a ser roubada,

não quero roubar quem me roubou.

 

Não voltes, não voltes, meu amor,

Esquece-te de mim que é o bastante.

tens a tua mulher, tens o teu lar,

que vale muito mais que uma amante.

 

Casaste, serás feliz, Deus te proteja,

só te desejo amor e tanto assim,

nunca tive ciúme, nem inveja,

como a tua mulher teve de mim.

 

Não voltes, não voltes por favor

Casaste-te, obrigaram-te a casar.

se a tanto te obrigaram, meu amor,

agora que te obriguem a gostar.

 

(Versos que minha mãe cantava, no tempo dela.

São versos da autoria de Carlos Conde.

No entanto foram feitas algumas alterações.

Adaptadas a teatro amador que foi feito nas Sete Cidades.)

publicado por emcontratempo às 10:59

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