O desafio dos nossos dias...

13
Set 19
"O casamento é a história romântica mais feliz da nossa vida. Todos nós sempre sonhamos com este grande dia (que se mistura como um conto de fadas).

 

O casamento é uma festa de grande dimensão e em simultâneo um contrato. Houve e sempre haverá um fascínio pela «pompa e a circunstância» dos casamentos: a saudade dos contos de fadas.

 

O ritualização e a festa constituem momentos de memórias para mais tarde recordar e sonhar.
Casamento, matrimónio é vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento governamental. Deve ser baseado em ideais puros e sentimentos recíprocos numa relação afectiva entre duas pessoas. Mas o casamento também é um contrato com a finalidade do compromisso da fidelidade e sexo. Casar é um acto de conformidade em que se obtém licença legal para ter filhos com honoralidade social dentro da legalidade.
 
Pequena resenha histórica do casamento
 
A união e a família faz parte de uma realidade social, construída junto com a evolução da humanidade. Durante séculos, as pessoas passavam por rituais da corte, com um parceiro, e então partiam directamente para o casamento que deveria ser para toda a vida. Uma união que pretendia a procriação, passou também por cotas ligadas ao valor das propriedades, à conquista das terras e aos acordos políticos entre os nobres.
 
O casamento era essencialmente um acto de aquisição. O noivo adquiria a noiva, a transacção era selada por meio de pagamento de uma moeda de ouro ou de prata.
 
No passado um jovem casal, que iniciava a vida a dois, tinha suporte emocional e logístico, pois contava com o apoio da família (antes numerosa).
 
Nos anos 60, recordo-me perfeitamente, ainda se fazia negócio dos bens antes do casamento. A noiva tinha que levar dote.



O casamento de hoje

Se olharmos a história do casamento ao longo dos séculos, as mudanças hoje registadas estão relacionadas com a mudanças da mulher na sociedade. As mulheres trabalham como o homem e partilham com ele o fardo conjugal. A modernidade trouxe dificuldades aos casais. Debaixo do mesmo tecto surgem diferentes ilusões e expectativas pelo que há que cultivar a amizade com indulgência para que o casal funcione. A vida comum é a compreensão, interessar-se, dar e receber. Senão resulta uma batalha muito difícil.

Hoje, infelizmente, o número de divórcios permite-me concluir que algo está a falhar na instituição do casamento. Neste tempos de mudanças, há que reciclar o casamento, reconstruir e dar novas energias e optimismo à relação consagrada.
 

Os tempos evoluiram, sem duvida. A mulher, hoje em dia, tem os direitos dos homens no trabalho e as mesmas responsabilidades. Mas, antes de casarem, os noivos devem conhecer muito bem a pessoa com quem vão casar.
 
Não sou contra o divorcio, de maneira nenhuma, mas na ultima instância. Por exemplo: droga, adultério permanente, jogo incontrolável, alcoolismo, etc. Mas, mesmo assim, temos que ajudar e ver qual a razão destes comportamentos.
 
Costumo dizer que a caridade começa em casa.
 
Algumas dicas para salvar o casamento
 
Faça um casamento por amor. Hoje em dia não é fácil, mas é possível, com consciência tentar salvar o amor e a alma do casamento, para um bem-estar dos filhos e de nós próprios.
 
Tem de haver diálogo, convivência civilizada, palavras de apreço, carinho físico, amabilidade, compreensão, espaço de ajuda e respeito.
 
Os inimigos da desejável boa comunicação são as críticas, ataques pessoais e desprezo. (que são nojentos)
 
Quem quer um casamento feliz obriga-se a um desempenho especial. Há regras e estratégias para o casamento funcionar e sabe-se que os pequenos passos levam longe.
 
A filosofia do casamento não é atracção física. É justamente a harmonia, complementaridade e cumplicidade.
 
A cultura do casal no casamento reflecte a sua vitalidade como qualquer coisa importante que liga as pessoas e as estabiliza nas relações.
 
Conhecer bem o passado, os sentimentos, os gostos são formas de salvaguardar-nos dos aborrecimentos quotidianos; renovar, evoluir e ouvir. O aperfeiçoamento intelectual e espiritual tornam a relação mais atractiva.
 
Para um casamento funcionar deve partilhar-se o desejo de compromisso para a vida com respeito, honestidade, confiança, intimidade.
 
Ser-se autónomo não é ser prisioneiro. «Cultivar-se o jardim privado» não será uma vida dupla mas a descoberta de talentos.

Não há igualdade entre homens e mulheres. Os homens e as mulheres têm um papel«diferente na sociedade».
 
A mulher têm mais trabalho que o homem. Sempre foi e sempre será assim, caso queira manter o casamento. Por mais que ele tente colaborar, não tem a capacidade de lidar com toda a situação como: lidar com os serviços domésticos, trabalho, filhos etc., etc.

Ainda nos tempos de hoje a maioria dos homens é mais conservador do que a mulher, no que diz respeito à familia...
 
A mulher pode proporcionar ao seu marido aquilo que ele quer para se sentir feliz. O homem gosta de se sentir importante. Gosta de ter orgulho na sua própria mulher, que ela esteja bem apresentada, que o acompanhe nos passos mais importantes da sua vida. Quando chegar a casa precisa de tempo e de espaço para ter a sensação que está livre, ler o jornal, mudar de roupa, ter uma cadeira preferida, enfim, pormenores que se conhecem da natureza da psicologia masculina. O homem tem de sentir confiança para estabelecer boa comunicação. É essa a medida da sua relação no casamento.
 
A mulher deve cultivar a sua intuição, sem todavia confessar ou partilhar todos os seus segredos. Tente ser inteligente.
 
Se a mulher toma conta do marido como se fosse a sua mãe, deixa de ser a mulher com quem ele casou. A mulher deve trabalhar para sua identidade. Saber dizer não é importante. O orgulho feminino deve ser inteligente. Deve fazer do seu casamento um caso único.
 
O casamento é um encontro de almas, certas evoluções enriquecem-no mais do que imagina.

Todos os casamentos passam por fazes difíceis; saiba superar os momentos menos bons. O casamento nem sempre cumpre a fantasia que dele se tem.
 
Na vida de casada não pode mudar o seu marido, mas pode mudar-se a si própria; é a única batalha que pode ganhar.
 
Se quer o seu marido para sempre, para o melhor e para o pior, deve continuar com coragem e disciplina.
 
A boa comunicação, é a parte vital do casamento.
 
A cortesia evita a escalada do mau estar, que é a porta aberta para o rancor.
Penso que vale a pena lutar pelo seu casamento. Foi tudo aquilo que sonhou e fantasiou. O casamento é uma relação estável e promotora de estabilidade, pois é uma declaração pública de compromisso. Não é uma instituição económica.
Lute cada vez mais pelos valores familiares e sociais. Como é importante para si e para os seus filhos a sua estabilidade familiar.

Agradeça todos os dias por ter encontrado a companheira(o) da sua vida. As pessoas não são iguais, completam-se.
A união faz a força
 
Como é maravilhoso conservar a família enquanto há vida, e não sentir o peso da solidão.
 
Espero com as minhas pequenas dicas, possam ajudar a ser mais feliz no seu casamento."
 

de Maria Helena Ribeiro

publicado por emcontratempo às 11:08

29
Jun 17

É assim...

Eu sou do contra o deita abaixo daquilo que tem a ver com o nosso passado...

Casas bonitas, ancestrais, de figuras que por cá passaram...

Umas mais importantes, outras nem tanto...

mas a casa, essa era bonita mesmo

a casa da Da. Gertrudes, é como a conheci.

Para se substituir por muros de cimento...

Tristeza ..

Inovar, evoluir, construir... é muito lindo...

mas não esqueçamos que a História...

 faz parte integrante da  cultura de um Povo...

um Povo que se preze...

... claro.

peregrina2017.06.29

 

publicado por emcontratempo às 10:45

04
Jan 13

 

 

Por favor, pensem duas vezes!!!

 

Não deitem abaixo este edifício!

 

Um edifício antigo e bem construído.

 

Não há dinheiro, é verdade!

 

Retoquem apenas a fachada e deixem para depois o resto.

 

Tenham dó!!!

  

Se o edifício do Capitão-Mor ao Valverde merece o que lhe fizeram...

 

Porque não este!

 

Sim para  a instalação da casa da Cultura ou outra utilização que achem por bem.

 

Desculpe quem se achar atingido...

 

Não pretendo com isto, senão apenas que se dê o justo valor.

 

É Património pelos nossos antepassados construído.

 

Há que escutar os mais velhos, e que sabem, sobre o assunto.

 

Ao contrário de mim, que apenas aprecio as coisas, de técnica é para os formados para tal.

 

Pensem bem!!!

publicado por emcontratempo às 16:39

18
Set 12

 

 

 [espalamaca01.jpg]

 

 

 

[calheta01.jpg]

 

 

da net

publicado por emcontratempo às 12:56

15
Mai 12

 

 General Humberto Delgado
O General Sem Medo
 
Nascido a 15 Maio de 1906 em Boquilobo, Torres Novas.
Brutalmente asssassinado a 13 Fevereiro de 1965.
publicado por emcontratempo às 14:26
tags:

08
Mar 12

 

 da net

 

criado a 8 de Março de 1723

Hino do Concelho

Canal do herói encanto,

nobre Picoense Ilhéu,

Madalena, nome santo,

entre as brumas da memória

oh terra brio história,

seguir até ao céu.

 

Terra Gloriosa,

Madalena do Pico,

oh sempre maternal,

serás Distinta e Imortal.

 

publicado por emcontratempo às 10:07

02
Ago 11

 

www.portodamadalena.blogspot.com

Lembro-me perfeitamente disto.

 

À esquerda e em segundo plano a Sra. Maria da Calheta e irmã, à frente a Sra Maria da Evarista.

O mar foi tanto que galgou nesta Rua (Rua da Calheta) e não só, mas vejam só o que ele fez.

publicado por emcontratempo às 15:41

31
Jul 11

 

Anteontem preparámos o altar para receber o Divino Espírito Santo, em casa de minha prima.

Ontem, à noitinha, foi o primeiro dia de se cantar o Terço ao Divino.

Ainda fomos 10 a cantar o terço.

Hoje, ficou para as 20 horas, esperamos que vá mais gente.

Esta, penso que será a décima coroa do Senhor Espírito Santo, levada por pessoas do meu lugar.

E, passo a anotar:

A primeira que me recordo foi a da Sra. Maria do Rosário (filha da Tia Maria José do Pavão).

A segunda foi a do Sr. Manuel Padrenosso.

A terceira foi a do Sr. António Padrenosso.

A quarta foi a do Sr. José Padrenosso.

A quinta foi a da Sra Leonor Palhaça.

A sexta foi a da Maria Zulmira.

A  sétima foi a da Ilda do José Caetano.

A oitava foi a do António da Celeste.

A nona foi a da Fernanda Soares.

E agora esta da Maria Alice e José Valim.

Desde a primeira até esta vai um longo percurso de 47 anos, mais ou menos.

Como me lembro disto, como o tempo corre, meu Deus...

É caso para rezar:

 

Vinde Espírito Divino,

Celeste consolador,

e realizai nas almas

as obras do Vosso Amor...

 

Amanhã anotarei mais do que se passar e do que me recordar desde esses tempos...

Até amanhã, se Deus quiser!

 

 

publicado por emcontratempo às 01:06

25
Mai 11

 

 

 

... diz-se ter sido a casa do primeiro povoador da Ilha - Ribeira do Meio - Lajes do Pico

publicado por emcontratempo às 12:27

17
Mai 11

"a política contemporânea não tem características visionárias, limita-se a gerir o dia-a-dia, depende da opinião pública e das sondagens. No entanto não é por isso que as pessoas ficam mais satisfeitas, nem os políticos mais populares."

Henry Kissinger

(In entrevista televisiva conduzida pelo Dr. Mário Soares)

 

 

publicado por emcontratempo às 13:02

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