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Vinhos dos dabney do Faial produzido no Pico
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Vinhos dos dabney do Faial produzido no Pico
Foi.
Começou ontem...
este ano é muitissímo fraca a colheita.
O tempo destruiu as vinhas.
Em tempo de salvar a floração dos cachos o tempo foi mau.
Temos que salvar o que nos resta.
É assim a persistencia do vinhateiro.
peregrina
Sabe bem recordar,
pois recordar é viver.
Apetece-me falar
e nestas páginas registar
para vindouro saber.
O trabalho e canseira
deste povo que é meu
e que à sua maneira,
soube amar, louvar e crer,
longo caminho percorreu.
Oh meu Povo, eu te honro,
meus avós, antepassados,
que por entre tantos assombros,
deixaram em vez de escombros,
tantos caminhos rasgados.
Entre vinhas e vinhedos,
muito povo a trabalhar!
Neste lugar dos Toledos,
entre sóis amenos,
suaves sossegos,
bom vinho não há-de faltar!
Nas canadas e currais,
doces uvas a cheirar,
nas adegas, há bom vinho!
Beba um copo!
Não quer mais?!
O povo adora ofertar!
peregrina vindimas2008
Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico comemora esta quinta-feira 50 anos de existência.
Amanhã 9 de Junho 2011
Côro
Ora venham vê-las
que vão a passar
de cesto no braço,
vem de vindimar.
Ora venham vê-las
que vão a passar
de cesto no braço,
vem de vindimar.
Juras Manuel ser meu,
Juras Maria ser minha
Fazem promessas de amor,
no adro da ermidinha.
Leia-ra-reia-ra-reia,
leia-ra-reia-ra-ra.
....
(devem ser mais versos, só que não me lembro.
estes foram os que decorei quando vi o Teatro penso que da Ribeirnha, não sei?!
era ainda criança de escola, já lá vão alguns dias:)
Côro
....
Foi à beira do lagar
que aquele amor começou,
o Zé andava a pisar
ela assim o namorou.
Eram horas de alegria
que ninguém sabe contar
o sangue deles fervia
como o vinho no lagar.
E a brincar,
veio a sede dos beijos,
junto ao lagar,
foram matar seus desejos,
tal qual como o vinho doce,
eram doces os seus beijos.
Tal qual como o vinho doce,
eram doces os seus beijos.
Passaram dias,
e o vinho doce azedou,
e a Maria,
com o seu Zé se zangou,
tal qual como o vinho doce
aquele amor azedou.
Tal qual como o vinho doce,
aquele amor azedou.
Cantares de teatros no tempo da minha infância.
Íamos a pé até ao Valverde, para aí ver Teatro Amador.
Alguns eram de cá.
outros vinham de freguesias de trás da Ilha, como por aqui se diz.
E que não seja tomado em tom depreciativo como muitos podem pensar.
É que faziam-se mesmo muitos teatros que vinham até cá.
Sei de alguns que eram da Piedade, Ribeirinha, etc...
Se maduro produz bom vinho.
Muitos e muitos, mesmo sendo pequeninos.
Esmagados, pisados, no choro dos lagares.
Se verde é deitado fora,
fecha-se em si próprio e apodrece.
Porém, o maduro vai até à mesa.
Aí onde se partilham ideias,
onde se discute
e onde se dividem responsabilidades.
E principalmente,
à mesa da Eucaristia,
onde se transforma místicamente
no Sangue do Senhor.
Linda a missão do bago d'uva!
Aquele que por sorte foi escolhido
para o banquete Celestial e
cumpriu a sua missão!
Sejamos como o bago d'uva,
amadurecendo e ...
cumprindo a nossa missão.
peregrina